sexta-feira, 31 de agosto de 2007

A ANSIA PELA VIDA





Eis a questão, até onde pode ir o sofrimento de uma mãe pela curta expectativa de vida de uma criança.

O tema em si é muito polêmico, a Anencefalia, que nada mais é que a
malformação caracterizada pela ausência total ou parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente ao
defeito do fechamento do tubo neural durante a formação embrionária.

Não é tão incomum como as pessoas imaginam, existem relatos sobre casos em todo o Brasil, porém não temos
dados estatísticos de qual região do país teria a maior incidência de casos de Anencefalia.
Nos últimos anos devido aos avanços tecnológicos, os juízes autorizam as mães que tenham gravidez com fetos
anencéfalos que possam interromper a gestação.
Este trabalho de TCC que irá abordar o tema optou por um assunto muito interessante e que poucos veículos de
comunicação se propuseram a fazer, um apanhado mais complexo de material que pudesse deixar mais
transparente a visão deste problema que aflige famílias inteiras no País.
A prevenção para evitar o problema é a ingestão contínua e sistemática do ácido fólico em idade reprodutora,
inclusive com o aval da OMS (Organização Mundial de Saúde). Várias pesquisas foram feitas em todo o
planeta e comprovaram a eficácia deste tipo de tratamento que reduz drasticamente (em torno de 60% a 70%)
os índices desse tipo de malformação fetal.
Segundo o geneticista Thomas Gollop no Brasil isso ocorre um a cada 700 crianças, por diversos fatores,
nutricionais, genéticos e alimentares podem ser causas do problema e podem ocorrer com qualquer mulher. O
diagnóstico é dado a partir de 12 semanas e muitas crianças morrem já no parto e para aquelas que sobrevivem
à expectativa de vida é de poucas horas, dias ou raramente poucos meses.

Edson Fonseca

Um comentário:

Anônimo disse...

Texto melhor que o postado anteriormente, mais ainda carece de responder aos elementos do lead. Quem? Quando? Onde?...