Com o objetivo de contornar a idéia que é disseminada pela mídia sobre moradores de rua, o grupo formado por estudantes do quarto de ano de jornalismo da Universidade IMES, propõe um novo olhar para essas pessoas.
Muitas vezes com estudo e família, arriscam uma situação para obter uma vida melhor.
De acordo com uma das criadoras do vídeo-documentário “Minha Rua, Minha Casa”, Michele Ferreira, pessoas em situação de rua se encontram nessa realidade por conta da sociedade e problemas sociais.
Michele afirma que morar na rua, não significa ficar nela. Ela afirma que o que define essa realidade é a ausência de renda fixa, moradia e alimentação.
Com o desenvolvimento do trabalho, o grupo relata que algumas descobertas foram feitas: na rua existe hierarquia e organização, mas o principal objetivo é mostrar o lado lúdico.
No vídeo-documentário o ex-morador de rua, Sebastião Nicomedes de Oliveira, ganha destaque.
Sebastião era microempresário e após sofrer um acidente de trabalho, teve como única saída viver nas ruas.
A integrante do grupo, também idealizadora do vídeo-documentário, Juliana Couto, afirma que com o relato de uma história repleta de reviravoltas, a colaboração que Sebastião, também conhecido como Tião, concedeu, foi de grande importância: “Ele nos levou a outros lugares, nos apresentou o Movimento Nacional de Rua, o processo de troca entre moradores de rua entre outra coisas. Até tivemos a oportunidade de assistir a peça que ele escreveu”.
O grupo frisa a ligação que cada morador de rua tem com o outro, e a proximidade com a arte é freqüente.
No convívio com o Movimento Nacional – reunião que conta com a participação de representantes de moradores de rua, estudantes, assistentes sociais e médicos – foi possível perceber as características da realidade nas ruas.
Caroline Longue Terzi
Um comentário:
O texto apresenta alguns parágrafos curtos demais, que poderiam ser colocados em periodos maiores. Como a autora é da área do rádio, tem desconto. Atenção para o uso incorreto do verbo "assistir" no texto.
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