domingo, 8 de novembro de 2009

Ser diferente é normal, tudo posso estando no local ideal



Na noite de 05/11/2009, os alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), assistiram a mais uma assessoria de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o grupo formado pelos alunos Gabriel Guirão, Fernando Chirotto, Bruno Fekuri, Leandro Scopetta, Ricardo Scopetta e Carla Cosentino desenvolveram um trabalho cujo tema é: mostrar como uma pessoa com deficiência pode praticar turismo em uma cidade acessível. Este é o objetivo do documentário Livre Acesso - Viagens que Superam Limites, da Young Productions


O formato escolhido foi o vídeo-documentário. Entre cenas que mostram como o Brasil está preparado para atender este público, os entrevistados dão seus depoimentos relatando suas experiências - boas e ruins. A cidade de Socorro, localizada no interior de São Paulo, foi escolhida para ser à base do documentário, já que o Ministério do Turismo designou o município para ser um projeto piloto de acessibilidade para pessoas com deficiência.


"Em 24 minutos, o grupo soube abordar diversos tópicos relacionados à acessibilidade no turismo: as dificuldades encontradas, o projeto acessível de Socorro e as perspectivas futuras sobre a questão". "Trata-se de um produto que transmite o aspecto humano envolvido no tema, visto que contém relatos de experiências únicas vivenciadas pelos entrevistados", o documentário é montado a partir das entrevistas, por isso não possuí offs.


Na assessoria o grupo achou importante destacar que o documentário não é voltado para pessoas com deficiências intelectuais, conhecidos popularmente como deficientes mentais. Em vista da diversidade de tipos de deficências intelectuais - autismo e síndrome de down, por exemplo -, perceberam que assim perderiam o foco do produto.


Juliana Torres Bezerra

A noite dos ismos, jornalismo e empreendedorismo



Na noite de 05/11/2009, os alunos da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), assistiram à assessoria de mais um TCC, o tema da noite foi: “Empreendedorismo em revistas brasileiras”, uma monografia escrita pela aluna Aline Martins Gonzaga, o objetivo do trabalho é verificar quais as características desse tema e com qual freqüência ele aparece na mídia.


Segundo a autora da monografia, os jornalistas ainda não estão familiarizados com o tema; a aluna utilizou algumas revistas como fonte de suas pesquisas, tais como: Você S/A, Exame, Pequenas Empresas Grandes Negócios, Época negócios, entre outras. A aluna teve que buscar quais as características do empreendedorismo e assim descobriu que isso na verdade é: planejar, criar uma empresa com diferencial, etc.Ela aprendeu que ninguém nasce empreendedor.


Além de gostar do tema a aluna escolheu o mesmo porque queria mostrar o papel social do jornalismo e também mostrar a relação do jornalismo com a economia, sendo assim na pesquisa documental a aluna faz uma análise crítica das revistas de negócios.

Juliana Torres Bezerra

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A arte feita à mão


Sapateiro, alfaiate, costureira. Três profissionais indispensáveis na época de nossos pais e avós. Hoje, três profissões difíceis de serem encontradas. As transformações no mercado de trabalho e como estas afetaram a vida do artesão é o tema do radiodocumentário "Do feito à mão ao aperto de um botão", produzido como Trabalho de Conclusão de Curso pelas alunas do quarto ano de jornalismo da USCS, Maria Beatriz Pegoraro, Nadjara Rodrigues, Naíla Amaro e Raíssa Rossini.


No documentário, que terá 30 minutos de duração, serão apresentadas histórias de sapateiros, alfaiates, ferreiros, costureiras, vidreiros e um realejo, encontrados na região metropolitana de São Paulo. Atreladas a elas, estarão tre chos de entrevistas realizadas com sociólogos, antropólogos, economistas e historiadores, que ajudarão o ouvinte a entender as mudanças ocorridas no mercado e o comportamento da sociedade em relação a essas profissões quase "extintas".


"Do feito à mão ao aperto de um botão" foi dividido pelas jornalistas em quatro partes: "aprendizagem, industrialização, personalização e exclusividade e o futuro destas profissões são os subtemas que serão abordados no documentário", explica Maria Beatriz Pegoraro, que também foi a responsável pela locução do programa, que tem estréia prevista para a noite de 11 de novembro na USCS. Samira dos Santos Duarte

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Olê mulher rendeira...


Na noite de 22/10/2009, os alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), assistiram à assessoria de mais um TCC, (Trabalho de Conclusão de Curso), o tema do grupo é “Transformação do mercado de trabalho”, que abordará basicamente profissões que estão em extinção, aliás, esse era o primeiro tema do grupo, porém depois de muito conversar com seu professor orientador e obviamente após a pré banca, ficou evidente que este tema não era o correto a ser abordado e mudaram assim, para o tema que aí está às modificações aconteceram, porque após a pré banca o grupo percebeu que as profissões não deixaram de existir e sim, se modificaram, profissões como alfaiate, costureira, sapateiro, realejo, etc. O grupo contou que tinham muito material a ser usado tais como datas, dados econômicos, enfim coisas importantes, mais que tomariam o tempo de certa forma e que algumas delas teriam de ser deixadas de lado.


O radio documentário é divido em quatro subtemas, são eles: aprendizagem, industrialização, personalização/exclusividade e futuro, O programa terá duração de aproximadamente 30 minutos, o grupo informou ao restante dos alunos o nome de alguns entrevistados, que com certeza farão parte do rádio documentário, são eles:


Especialistas: Álvaro Conin (Sociólogo, presidente do CEBRAP), José Sérgio Leite Lopes (UFRJ, sociólogo), Márcio Pochman (economista, presidente do IPEA), etc.


Personagens: Élio Celestino (sapateiro), Divino Cupertino (alfaiate), Serafim Júnior (ferreiro), Inês Fiorellini (costureira que cobre botões), Marcelo Ruocco (empresário de ladrilho hidráulico), Antônio Bloise Filho (realejo), Rubens do Nascimento (vidreiro).


Os integrantes do grupo contaram que a maioria dos personagens foi encontrado por acaso, assim durante as andanças pelas ruas.


O produto final conta ainda com músicas de Zé Ramalho, Rodrigo Sater, Teatro Mágico, Luiz Gonzaga, etc.


Juliana Torres Bezerra


O lançamento do rádio documentário, “Trabalho, do feito a mão ao aperto de um botão” está programado para o dia 11/11/2009 a partir das 19h20min .

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Documetário Além da Loucura estreia em novembro

Os doentes mentais são muitas vezes considerados pela sociedade, pessoas que não podem fazer parte do convívio social. O que não é verdade. Muitos casos de transtorno mental partem de problemas com drogas ou algum sofrimento impactante que o paciente sofreu, como por exemplo, morte de um ente querido.

Mostrar à sociedade que estas pessoas podem sim ser inclusas na sociedade, podendo inclusive trabalhar, é a proposta do Focas Comunicação que há dois anos trabalha na pesquisa do tema, para, em novembro, estrear o documentário Além da Loucura.

Nos seus 25 minutos duração, o filme tem por objetivo levar ao espectador histórias de vida contadas pelos pacientes e também abordar sobre a visão que a sociedade tem em relação a essas pessoas que são ditas como “perigosas”, sem pensar que por trás do transtorno mental há sofrimento e carência.


Maria Beatriz Pegoraro,

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Companheiros e companheiras



Na noite de 15/10/2009, os alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), assistiram à assessoria de mais um grupo de TCC, o grupo composto pelos alunos Caroline Saturnino, Marcela Suemi, Marina Selerges, Marjorie Oliveira e Vinícius Carrasco, estão produzindo um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo tema é: a trajetória da Tribuna Metalúrgica, o vídeo documentário contará a história do jornal desde a sua criação em 1971 como boletim, até os dias atuais já no seu formato tablóide. Com depoimentos de ex-dirigentes e dirigentes sindicais da atualidade, o grupo contará como é feita a elaboração das pautas, a captação das fontes para as entrevistas, a diagramação, impressão e a distribuição do mesmo nas fábricas; as principais mudanças ocorridas durante esses anos e a força do jornal na organização e lideranças nas lutas sindicais e paralisação dos trabalhadores.



Além de contar a história da Tribuna Metalúrgica, jornal que tem a maior tiragem do grande ABC, o grupo abordará também a questão da parcialidade e imparcialidade no jornalismo. As críticas apontadas por estudiosos do assunto, como a professora e mestre em comunicação social da Universidade São Judas Jaqueline Lemos e o ex-jornalista da Tribuna Metalúrgica Alípio Freire, o intuito do documentário segundo o grupo é mostrar como a comunicação e a imprensa exerceu e exerce um papel fundamental na vida de muitos trabalhadores e a força da classe operária no Brasil. O vídeo documentário terá aproximadamente 30 minutos dividido em 5 capítulos e contará com entrevistas de pessoas como: Alípio Freire, (ex jornalista da Tribuna Metalúrgica), Jaqueline Lemos, (jornalista que dissertou uma tese de mestrado sobre o jornalismo sindical, em 2001), Sérgio Nobre, (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) e Vicentinho, (deputado Federal e ex presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC).



A data para o lançamento oficial e exibição do documentário "Além dos Muros da Fábrica", está previsto para o próximo dia 12 de novembro de 2009 a partir das 19:20 hs no auditório situado no Prédio B da Universidade de São Caetano do Sul.


Juliana Torres Bezerra

“Dizem que sou louco...”



Na noite de 15/10/2009, os alunos da USCS assistiram à assessoria de mais um grupo de TCC, este grupo formado pelas alunas Alessandra Nogueira, Amanda Nero, Fernanda Yamundo, Millena Rodrigues e Patrícia Rodrigues estão desenvolvendo um Trabalho de Conclusão de Curso para televisão, o tema do grupo é “Além da Loucura”, o vídeo documentário de aproximadamente 25 minutos fala sobre a loucura, mas o intuito do trabalho, segundo os componentes do grupo, é ir além dos preconceitos e estigmas que cercam o cotidiano de pessoas com transtornos mentais, o trabalho mostra segundo eles que essas pessoas podem conviver em sociedade, seja trabalhando, estudando ou constituindo família.


O grupo com o trabalho quer esclarecer também alguns pontos sobre a loucura e a posição da sociedade perante as pessoas que tem uma percepção diferente do mundo e dos padrões de normalidade, as histórias de vida dessas pessoas interessantes e cativantes, convidam o espectador a se questionar e criar uma visão crítica sobre a situação atual e a maneira com que a sociedade lida com a loucura.


No início, o grupo queria falar sobre a loucura, porém com a ajuda do professor orientador viram que este tema era demasiado amplo, leram muito sobre o assunto e se perderam mais ainda, tendo como base o vídeo documentário “edifício Máster”, assistido pelos alunos no ano anterior, decidiram fazer algo parecido, dar voz a pessoas com este tipo de transtorno, mas na pré banca foram barradas, pois segundo os membros da banca ninguém daria credibilidade a um vídeo documentário só com a fala das pessoas afetadas. A partir daí fizeram várias visitas a locais como: hospitais psiquiátricos, CAPS (Centro de Apoio Psicosocial), debates, mesas redondas, palestras, eventos, hospícios, etc. Chegaram então a um consenso e decidiram falar sobre a vida dessas pessoas, mas falando também com especialistas para explicar algumas coisas, porém o foco do trabalho mesmo são as pessoas que sofrem de transtornos mentais.


Juliana Torres Bezerra

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A vida de quem não cansa de esperar


Um telefone que não toca. Uma foto que ninguém reconhece. Uma espera que não tem fim. É assim a vida de quem busca por um familiar desaparecido. Um drama que pode acontecer com qualquer um e do qual milhares de famílias brasileiras fazem parte.


A espera dessas famílias por seus desaparecidos é o tema do radiodocumentário "Desaparecidos: Uma vida de espera", produção dos estudantes do quarto ano de jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), Mariano Carrillo, Renata Oliveira e Simone Máximo.


O programa, que terá em média 30 minutos de duração, irá mostrar a rotina dos familiares que há anos esperam por alguma notícia ou pista que ajude a encontrar o parente desaparecido. Além das famílias, também foram entrevistados &oac ute;rgãos públicos, psicólogos, ONGs (Organizações não-governamentais) e voluntários.


A idéia em desenvolver um documentário para o rádio focado em um tema relevante e que causasse reflexão nos ouvintes sempre foi uma prioridade para o grupo: "desde o começo queríamos trabalhar com o lado social", diz. No entanto, abordar um tema tão delicado, foi um desafio: "uma das nossas dificuldades foi conversar e entrar na vida dessas famílias, mas respeitando o limite emocional de cada um deles", conta as estudantes.


Desaparecidos: Uma vida de espera" tem estréia prevista para 11 de novembro a partir das 19h20 na USCS.


Samira dos Santos Duarte

Jornalismo Cívico nos telejornais é tema de Monografia


Um jornalismo que fala direto ao cidadão. Essa é a definição básica para o termo Jornalismo Cívico, também conhecido como Jornalismo Público, movimento que teve início na década de 90 e fez com que os jornais passassem a divulgar notícias e a trazer matérias de maior interesse aos leitores. A partir daí, os jornais abrem seu espaço para a discussão de temas relevantes à comunidade.

Esse segmento jornalístico é o objeto de análise da estudante do quarto ano de Jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul) Flavia Stucchi em sua monografia "O Jornalismo Cívico nos Telejornais Regionais SPTV 1ª Edição, da Rede Globo e SP Acontece da Rede Bandeirantes".

O trabalho de Conclusão de Cu rso desenvolvido pela estudante tem como objetivo identificar e examinar as situações envolvendo o jornalismo cívico nos telejornais SPTV 1ª edição, produzido pela Rede Globo e o SP Acontece, exibido na Rede Bandeirantes.

Observar as matérias do SPTV 1ª edição, principalmente aquelas realizadas pelo repórter Márcio Canuto, o "fiscal do povo", foi a primeira escolha feita por Flávia, que antes tinha como enfoque do trabalho o programa da TV Globo : "Eu sou louca pelo SP TV. O tema anterior era SPTV Comunidade - exercício de jornalismo cidadão, que acabou sendo alterado pelo orientador", diz.

Além de assistir ao telejornal, a futura jornalista também entrou em contato com o redator do SPTV e descobriu como o quadro no qual ela analisa o exercício do jornalismo cívico é elaborado: "o cidadão faz a re clamação na redação e eles enviam o Márcio Canuto pra lá", explica Flávia. A monografia sobre Jornalismo Cívico tem previsão de estréia para 10 de novembro a partir das 19h20 na USCS.


Samira dos Santos Duarte

Esperar por alguém que talvez não venha?

Na noite de 8 de Outubro de 2009, os alunos do quarto ano de jornalismo da USCS, (Universidade de São Caetano do Sul), assistiram a assessoria do grupo de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), cujo tema é: “Desaparecidos: uma vida de espera.” O grupo desenvolveu um rádiodocumentário de aproximadamente 30 minutos, fazem parte do perfil de entrevistados, famílias afetadas, órgãos públicos, psicólogos, ONGS e voluntários. Com o objetivo de provocar no ouvinte uma série de reflexões sobre esse problema social, que muitas vezes é desconhecido pelo governo e também pela população, tratando o tema de maneira diferenciada e delicada buscam respeitar o limite emocional dos entrevistados. De acordo com o grupo fazem parte do seu público alvo, 50% homens, 50% mulheres, 37% da classe A, 42% da classe B e 21% da classe C, girando em torno de 18 e 55 anos. O lançamento oficial do trabalho está previsto para o dia 11 de novembro de 2009 a partir das 19:20 na Universidade de São Caetano do Sul.

Na assessoria foi passado um trecho do filme “Nas profundezas do mar sem fim”, com Michelle Pfeiffer, que vive no filme uma mulher que tem sua vida destruída após perder o filho pequeno na rua. O grupo dividiu com o restante dos alunos que, algumas famílias deixam de comer e ou fazer aquilo que a pessoa desaparecida gostava de comer e fazer; algumas famílias preferem ter a notícia de que seu ente querido está morto, do que simplesmente não ter notícia nenhuma. Essas pessoas, geralmente adquirem problemas de saúde que os impossibilitam de continuar vivendo. O grupo teve muitas dificuldades, uma delas foi falar com órgãos públicos; entrar a fundo na vida das pessoas afetadas, pois segundo eles, acabam tendo um discurso pronto. O foco do trabalho é a espera das famílias. Para cada pessoa desaparecida, existe pelo menos um pai e uma mãe, esperando respostas, aguardando incertezas.

Juliana Torres Bezerra

Parceria que deu certo: comunidade e Jornalismo!

A aluna Flávia Stucchi, do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, (USCS), apresentou aos demais alunos a assessoria de sua monografia na noite de 8 de Outubro de 2009. O seu tema é O jornalismo cívico nos telejornais regionais SPTV 1ª Edição, da Rede Globo e SP Acontece na Rede Bandeirantes. A monografia tem como objetivo identificar (através das categorias de análise) as situações e abordagens que possam demonstrar à prática do Jornalismo Cívico por parte dos telejornais regionais escolhidos. Mas antes de ter este tema a aluna queria fazer o tema seguinte: O jornalismo cívico nos telejornais, porém, com a ajuda de seu professor orientador, viram que assim o tema seria demasiado abrangente e decidiu então seguir com o tema que está atualmente. Segundo a aluna, o jornalismo cívico originou-se a partir de um descontentamento do público com o jornalismo. As pessoas queriam matérias que falassem mais a respeito delas e da sociedade em que viviam matérias sobre um mundo mais próximo delas. Foi criado então, um jornalismo que buscasse a necessidade deles, que os ouvissem, para que o mesmo não caísse em decadência. Criou-se a partir daí uma sociedade, entre a população, pessoas, comunidade e o jornalismo, para tratar assuntos de interesses dessas pessoas, ou seja, buscaram ouvir e transferir como noticia os apelos do povo, as necessidades da sociedade, com matérias e reportagens que vinham direito da fonte: a população. O lançamento oficial da monografia está previsto para 10 de Novembro de 2009, na Universidade de São Caetano do Sul, a partir das 19:20.

Juliana Torres Bezerra

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A vida de quem mora sozinho


Por: Ana Paula Todisco

O que todos devem temer é ficar sozinho quando for velhinho. Mas nem todos pensam assim. Principalmente os jovens abrem mão de morar com a família para viver de uma forma mais libertária.

Para mostrar esses dois lado da moeda, os estudante do quarto ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), retratarão o assunto de uma maneira leve e descontraída em uma série de reportagem de rádio de 30 minutos.

Paula Belini, Samantha Oliveira, Alexei Tomassi, Audrey Bertho, Juliana Torres e Samira Duarte irão abordar a rotina, dilemas e escolhas dos que vivem sozinhos na Grande São Paulo. “O objetivo da produção é retratar os motivos que têm levado ao crescimento dos domicílios com um só morador”, afirma o grupo.

Para ver os bastidores dessa produção, basta acessar o blog criado pelo grupo. http://tccvidasozinho.blogspot.com/

“Aprendi a me virar sozinha...”




Por Mariana Carrillo

Já dizia Ana Carolina... Como é bom morar sozinho, o seu canto, suas coisas, sua comida, seu jeito... Tudo assim, como você deixa, desse jeito estará, a carteira, chave do carro, as bagunças... Seja porque a “vida levou”, ou pela simples vontade de viver só, de 2007 para 2008, o número de domicílios com um morador subiu de 11,5% para 12%.

A rotina, a maneira como viver sozinho influência nas escolhas, na própria maneira de viver será abordado em “Vida Sozinho”, uma série de reportagens especiais produzidas por Alexei Tomassi, Audrey Bertho, Juliana Torres, Paula Belini, Samanta Oliveira e Samira Duarte, como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, dia 1, na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Uscs), os jornalistas apresentaram o novo projeto.

Uma senhora que perdeu o marido e a mãe, o filho vivendo longe... Resta viver só. “Fugir” dos pais acima de tudo e qualquer preço, solução: morar sozinho. A vontade de mudar de cidade, ser independente... As histórias são muitas, e seja qual for o motivo que levaram essas pessoas a terem um “canto só delas”, o fato é que em apenas uma década, a família composta por apenas uma pessoa cresceu 70%. Não só um novo nicho de mercado – o consumidor single – esse fenômeno representa, também, uma mudança no comportamento da sociedade.

A série de reportagens está prevista para estrear em novembro.

A SOLIDÃO LHE CAI BEM?

Por Simone Maximo

"Jamais encontrei companheiro que me fosse mais companheiro que a solidão". O filósofo e poeta Henry David Thoreau conseguiu, em poucas palavras, resumir o verdadeiro sentido da solidão. Muitos têm medo dela, outros a escolhem como companhia. Esse é o assunto de Vida Sozinho, série de reportagens especiais, produzida pelos alunos do 4º ano de jornalismo, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Durante o lançamento, que aconteceu na última quinta-feira, 1º, o grupo apresentou os objetivos do produto: apresentar ao público a rotina, os dilemas e as escolhas das pessoas que vivem sós na Grande São Paulo. De acordo com os alunos, atualmente, chega a 12% o número de lares com apenas um morador.

O trabalho irá mostrar os desafios de cozinhar, de controlar os gastos, de lidar com a melancolia, que vez ou outra aparece, entre outros dramas.

A série, que pretende emocionar e trazer a realidade dessas pessoas, ainda conta com um blog (http://tccvidasozinho.blogspot.com/), onde os integrantes postam entrevistas, vídeos, teaser, entre outros materiais.



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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Para o caminho do mar



MARIANA QUERO CARRILLO



Na década de 30 eles foram trazidos de outros lugares do Brasil para construir a rodovia Anchieta. Na época, foram alojados em um acampamento do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de São Paulo (DER), e por ali ficaram. Hoje, mais de 60 anos depois, a comunidade do Cota 400 será remanejada para conjuntos habitacionais em Cubatão, por estar em área de preservação ambiental, pertencente à Mata Atlântica. Como será deixar todo o seu passado, a sua identidade, para trás?

Este é o tema do livro-reportagem produzido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) pelos alunos do 4º ano de jornalismo da Uscs, “Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400”. A comunidade, formada por 644 pessoas, conta as lembranças de toda a trajetória de suas vidas desde o início da construção da rodovia. Em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, dia 24, o grupo explicou que o intuito da obra é abordar o impacto dessa mudança, que obriga os moradores do bairro a deixarem para trás “seus lares”.

“É legal porque vira um bate-papo. No início é difícil porque precisa conquistar a confiança, mas, depois, eles não param mais de falar”, ressaltou o jornalista Caio Caprioli enquanto comentava sobre a metodologia do livro, feita com base nos depoimentos dos moradores, que, na obra, são personagens principais, enquanto, na vida real, se sentem meros “peões de um tabuleiro” arrancados de seus lugares.

O lançamento será no mês de novembro, no auditório Hélcio Quaglio.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tira, Põe ou Deixa Ficar: Cota 400




A ruptura de uma conexão história de pessoas com o local onde residem será abordada no livro reportagem que está sendo produzido pelos estudantes de jornalismo Caio Caprioli, Lívia Gonzalez, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncioda da USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Na entrevista coletiva realizada na última sexta (25) os estudantes explicaram todo o processo, desde a escolha do tema até os resultados obtidos. O livro titulado “Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400” discute a quebra dos laços históricos existente entre os moradores, que lá residem desde a década de 30, e o local. No início do trabalho de pesquisa a saída destes moradores daquela região ainda era incerta, mas agora já está definido, eles terão de sair.

No começo aquele era apenas um acampamento criado para abrigar trabalhadores do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) enquanto a Via Anchieta era cravada nas entranhas da serra do mar. Mas atualmente é o lar de 644 pessoas que terão de mudar para conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).

Ainda em fase de finalização o trabalho de mais de um ano de pesquisas, visitas e entrevistas será apresentado oficialmente em meados de novembro na Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Amanda Nero

Olhares Amadurecidos



Por: Audrey Bertho

Na imagem uma menina corre por um corredor estreito. Poderia ser um filme de arte, nas cores de Amélie Poulain, mas é uma foto. A poesia presente no texto, impresso no verso, ajuda a dar o tom. O gosto doce da cocada que recebemos nos leva longe, alguns quilômetros de distância, mais precisamente por volta dos 47 e 48 km na Rodovia Anchieta.


Esse kit faz parte da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso Olhares, sobre as memórias e identidades do bairro Cota 400, localizado nestes trechos da Anchieta.


Não se sinta desconfortável caso não conheça o lugar em questão. É muito raro pararmos assim no meio de uma Rodovia, a não ser que tenhamos algum conhecido por lá.


Mas o grupo formado por Caio Caprioli, Lívia Gonzalez, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncio, não tinha conhecidos por lá, mesmo assim resolveram parar ali. E descobriram que este bairro pertence à cidade de Cubatão, que o 400 é uma referência em relação ao nível do mar, e que há outros “Cotas” por lá, como o 95/100, 200 e 500.


A certa altura da apresentação vemos que toda essa beleza é uma forma de traduzir alguns conflitos existentes na região.


O Cota 400 pertence a uma área de preservação ambiental da Mata Atlântica. Por outro lado, pertence também as quase 650 pessoas que hoje vivem lá. Este é o lugar onde cresceram, construíram suas casas, histórias de vida e suas famílias. Mesmo assim serão manejados, isso é fato. O governo precisa fazer valer as leis. A população precisa da terra que está acostumada.

Para entendermos melhor todo esse conflito, em novembro será lançado o livro que recebe o nome provisório de “Olhares”. Se mantiverem o ritmo, seremos presenteados com os frutos de um olhar maduro, com histórias para serem lidas, sentidas e tocadas.

Às margens da Anchieta – Contando histórias

Millena Rodrigues

Lembranças sempre ficarão na memória. O bairro cota 400 é tema de muitas pesquisas, localizado à beira da Rodovia Anchieta, pertencente à cidade de Cubatão, o local divide opiniões quando o assunto é permanecer ou sair de onde se encontra. Construído exatamente para aqueles que ajudaram na inauguração e construção da Rodovia, a prefeitura resolveu manejar as famílias que ali vivem, longe de qualquer relevância histórica que o bairro tem para a cidade e de olho nos riscos que os moradores do cota 400 sofrem.

Quem mora no bairro se sente independete, conhece a tudo e a todos. A Prefeitura já começou a construção de Conjuntos Habitacionais na cidade para receber os moradores do Cota 400, que irão precisar se adaptar à nova vida, muitosdizem preferir a morte à mudança.


Carlinhos, é um dos poucos remanescentes do início do bairro. Ele ajudou na construção, constituiu família e vive lá até hoje. Para conseguir se sustentar vende cocada na beira da estrada, ele mesmo quem faz. Todo final de semana está lá, vendendo seus doces. E é assim que muitas famílias se sustentam na região.

Este é o tema de TCC do grupo do 4º ano de Jornalismo, da USCS. Com a produção do livro-documentário: “Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400”, o Trabalho de Conclusão de Curso deste grupo tem como objetivo informar a sociedade sobre a existência do bairro e a importância histórica.

Confira a apresentação deles no dia 09.11.2009, no teatro da Universidade.

LIVRO DE MEMÓRIAS: A RELAÇÃO DO SER HUMANO E O AMBIENTE EM QUE VIVE



Por Simone Maximo


Qual a relação do ser humano com a paisagem e com as pessoas com que ele sempre conviveu? Qual o impacto que essa relação sofre quando os laços com as lembranças são quebrados?
Esse é o assunto abordado no livro Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400 apresentado na última quinta-feira, 24, pelos alunos Caio Caprioli, Lívia Gonzalez, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncio, do quarto ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.


O bairro começou a se formar na década de 30 para abrigar os funcionários da obra da Via Anchieta. A maioria dos migrantes que vieram a São Paulo se instalaram ali, e, por diversos motivos, principalmente financeiros, ficou inviável a volta para seus estados de origem. Hoje, depois de tantos anos e de uma ligação forte entre as pessoas e o ambiente em que vivem, o bairro Cota 400 é considerado uma comunidade que está em área de preservação ambiental, pertencente à Mata Atlântica, e, por isso, será remanejada para conjuntos habitacionais em Cubatão, implantados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).


Durante a apresentação, o grupo ressaltou que o objetivo da obra não é opinar sobre a saída dos moradores, mas sim, questionar como uma comunidade, que por motivos históricos e econômicos se formou em áreas atualmente decretadas como impróprias, encara essas mudanças.


Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400 chama a atenção por abordar um assunto bastante polêmico: até onde a questão ambiental, tão discutida atualmente, é mais importante que a vida de pessoas que possuem uma história e uma relação com o lugar onde vivem.

O bairro Cota 400 é tema de livro reportagem de estudantes da USCS.

Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400 traz a discussão sobre a formação de uma comunidade.

Por Marina Selerges

O grupo formado pelos estudantes Caio Caprioli, Lívia Gonzalez, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncio apresentou na última quinta- feira (24) o projeto de trabalho de conclusão de curso de Jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul). O livro reportagem aborda a discussão sobre a relação de um ser humano com a paisagem e como isso afeta na formação de seu caráter.

O bairro Cota 400 foi criado a partir de um acampamento para abrigar trabalhadores do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) durante a construção da Via Anchieta. A discussão veio a tona quando foi decidido pelo estado retirar os 644 moradores do Cota 400 devido. O motivo da retirada dos moradores da área do Cota 400 é a preservação área que pertence a Mata Atlântica. Os moradores serão encaminhados para conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).

As informações foram captadas através de metodologia oral seguindo um roteiro com 23 perguntas. Para facilitar a memorização das respostas sistemas de captação de áudio e vídeo foram utilizados.

Segundo o grupo, o intuito do livro não é opinar sobre a retirada dos moradores da área e sim levantar a discussão sobre critérios econômicos, sociais e históricos na formação de uma comunidade.

Além das entrevistas com os moradores da comunidade para a recuperação de memória e identidade, o grupo ouviu também especialistas como Dojival Vieira e Liberato Manrique, que são advogados e a urbanista Raquel Rolnik.

Descendo a Serra


Alunos do 4° ano jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul apresentaram na última quinta-feira (24/09) uma prévia do livro-reportagem “Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400”, que tem como personagens principais os moradores do bairro Cota 400 que começou a se formar no início da década de trinta com a vinda de migrantes à São Paulo para a construção de uma das maiores rodovias que liga São Paulo à Baixada Santista, a Via Anchieta. O objetivo da obra é levantar discussões sobre o relacionamento desses moradores com o lugar, a histórias de vida da comunidade e os relatos de todos os acontecimentos, desde a criação da rodovia até o dias atuais.

Apesar dos processos de retirada dos moradores da área, já que é área de preservação ambiental, os integrantes deixaram claro a posição da obra nessa questão, segundo Luciane Brandão “o objetivo é simplesmente contar a história de vida dessa comunidade e a perda de identidade dessas pessoas ao se tornarem um problema a ser remanejado. Não queremos opinar ou questionar o certo ou errado em relação a retirada dos moradores da área de preservação” alertou a estudante.

Além dos relatos dos moradores da comunidade a obra também conta com a participação de especialistas de diferentes áreas entre eles, a urbanista Raquel Rolnik.

Marjorie Oliveira

O remanejo dos Cota 400


Por: Ana Paula Todisco


Durante o caminho da viagem para o litoral sul de São Paulo, descendo a Rodovia Anchieta, você já deve ter olhado umas casinhas - muitas vezes chamadas de “barracos” – às margens da pista ascendente, no meio do Parque Estadual da Serra do Mar e próximo aos quilômetros 47 e 48, mas o que muitos não imaginam é quem são os moradores de lá, o que eles fazem e qual é a realidade que eles estão passando.


Para entender e aprender um pouco mais sobre o Cota 400, um dos bairros de Cubatão, os estudantes do último ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, Caio Caprioli, Lívia Gonzalez, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncio, lançarão o livro-reportagem Olhares: memórias e identidades do bairro Cota 400 como trabalho de conclusão de curso.


Um bairro que é remanescente de um acampamento do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de São Paulo (DER) e foi erguido na década de 1930 para abrigar os funcionários da obra que culminou na inauguração da rodovia Anchieta.


Até hoje existem três moradores que ajudaram nas obras e a maioria dos que hoje moram lá, vieram de gerações das famílias criadas nos próprio bairro. Uma segunda leva chegou à época da construção da rodovia dos Imigrantes, e por último existem aqueles que não encontraram espaço e condições de morar na cidade e buscaram o Cota 400 como possibilidade de subsistência, porém eles são os que vivem na parte “crítica” do morro. Bem no topo.


O grande lance do livro-reportagem é mostrar o que acontecerá com as 644 pessoas que habitam o local, já que desde 1977 eles encontram-se em área de preservação ambiental. Diante de um impasse entre direitos fundamentais, o Governo do Estado de São Paulo e a prefeitura de Cubatão firmaram uma parceria para implantar um plano de manejo das comunidades que se encontram nas áreas do parque. Os “Cota 400” terão que modificar toda a rotina e estilo de vida, já que passarão a morar em habitações construídas em Cubatão.


Para dar um gostinho de quero mais, leia agora um trecho do livro Olhares: memórias e identidades do bairro Cota 400.


O homem e sua história. O menino corre descalço pela mata. A menina de mini-saia e olhos pintados enrubesce a face debruçada na janela ao receber o olhar discreto e apaixonado do vizinho. O rádio toca Bee Gees. Os maridos voltam cansados da lida e deleitam-se nos ventres úmidos de suas esposas. O choro agudo na madrugada anuncia a chegada de mais um menino. Ao amanhecer o cheiro do bolo se espalha pela casa. O sol penetra por entre a fresta da janela, iluminando o bule de café sobre a mesa. Uma mão marcada pelo tempo veste a luva, abre o forno e retira a assadeira. O riso estridente das crianças invade a cozinha. Todos deixam seus afazeres e se reúnem em volta da mesa. O bolo é cortado.A manteiga derrete sobre a fatia grossa. Um tempo, um cheiro, um gosto, um espaço compartilhado. Memórias fragmentadas. Pequenos gestos que constroem a história: do indivíduo, de sua família, de sua comunidade. Nossas lembranças recorrem à paisagem. Todos, em algum momento, escolhem algum lugar para chamar de lar.”

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Estudantes da USCS produzem livro reportagem sobre o remanejamento do bairro Cota 400


Por: Renata Oliveira


Os alunos do 4º ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul apresentaram, na última quinta-feira (24/09), a coletiva de lançamento do livro reportagem “Olhares – Memórias e identidades do bairro Cota 400”.

O bairro Cota 400 é remanescente de um acampamento do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de São Paulo (DER), que se formou na década de 30 para abrigar funcionários que trabalharam na construção da rodovia Anchieta e que com o passar do tempo acabaram se instalando no local, onde constituíram suas famílias e permaneceram até hoje.

A área que os moradores do bairro Cota 400 habitam foi decretada como imprópria e por este motivo eles terão que ser remanejados a partir de 2010 para unidades da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).

Para contar como está sendo realizado este manejo, o livro que será apresentado como trabalho de conclusão de curso pelos estudantes traz para o público leitor uma discussão sobre como é este processo de mudança, como ficam as histórias, as identidades desses moradores que vivem neste bairro e até que ponto eles não possui direito sobre a área ocupada.

A integrante do grupo Mayara Tabone revelou durante a coletiva que o mais complicado na realização da obra foi justamente a aproximação deles com os moradores do bairro “nós não sabíamos como chegar até eles, afinal eles poderiam achar que estávamos juntos com o pessoal da Ecovias, do CDHU e que estávamos ali para prejudicá-los. Até conseguirmos entrar no bairro e conquistar a confiança deles demorou, não foi fácil”

O lançamento do livro “Olhares – Memórias e identidades do bairro Cota 400” está previsto para a semana de 9 a 13 de novembro, a partir das 19h20, no teatro do Prédio C da própria Universidade (Av. Goiás, 3400 – São Caetano do Sul).

domingo, 27 de setembro de 2009

Cota 400: Um novo olhar


Paisagem e identidade. Um bairro e seus moradores. O Cota 400 e o Seu Carlinhos, Seu Antero, Dona Ivani...


A relação do ser humano com o espaço que ele ocupa é o enfoque do livro-reportagem Olhares: Memórias e identidades do bairro Cota 400, que está sendo produzido como Trabalho de Conclusão de Curso pelos estudantes do quarto ano de Jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) Caio Caprioli, Livia Gonzalez, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncio.


Na última quinta-feira, na Universidade, foi apresentado pelos alunos o projeto do livro, que terá como personagens principais os moradores do bairro de Cubatão e os relatos sobre fatos que marcaram suas trajetórias e a própria história do local, que teve início com a construção da Via A nchieta.


A comunidade Cota 400, que hoje conta com 644 pessoas, está localizada em uma área de preservação ambiental pertencente à Mata Atlântica e por esse motivo, será remanejada para conjuntos habitacionais da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) em Cubatão.


Apesar da polêmica envolvendo o bairro, os futuros jornalistas garantem que este não será o tema do livro. O objetivo, segundo eles é levantar a questão de quanto uma comunidade sofre com o impacto da perda de sua identidade ao se tornar um problema que precisa ser remanejado e como as memórias de cada habitante estão relacionadas com a criação da rodovia, ocorrida há mais de 60 anos.


A obra, que terá aproximadamente 200 páginas, irá trazer entrevistas com os moradores mais antigos como A ntero de Souza, migrante de Minas Gerais que veio trabalhar nas obras da Anchieta e Carlos de Souza, um simpático vendedor de cocadas; relatos dos filhos desses moradores como Rosa de Oliveira que nasceu no dia da inauguração da primeira pista da Anchieta e Ivani de Souza, uma das representantes do bairro; e informações fornecidas por especialistas, entre eles o advogado Dojival Vieira e a urbanista Raquel Rolnik.


Samira dos Santos Duarte

Cota 400: Uma história de vida



Na noite do dia 24/09/2009 os alunos Caio Caprioli, Lívia González, Luciane Brandão, Mayara Tabone e Paula Venâncio do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS),fizeram uma coletiva para o restante da sala sobre o seu respectivo TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), cujo tema é o bairro Cota 400, este é remanescente de um acampamento do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de São Paulo (DER) e começou a se formar na década de 30 para abrigar os funcionários da obra, que culminou na Inauguração da via Anchieta.A maioria dos migrantes que vieram a São Paulo para ajudar na construção da rodovia, ficou inicialmente instalada ali.


O bairro é formado por 644 pessoas divididas em 275 casas de alvenaria, casas de madeira e casebres de madeirite e materiais alternativos no pé do morro.


O grupo está desenvolvendo um livro reportagem para o seu TCC, que terá cerca de 200 páginas com ilustrações e fotos, o grupo entrevistou 21 pessoas, porém, não necessariamente todos eles estarão contidos dentro do livro.


Os que entrarão como personagens para contar suas histórias são pessoas como: senhor Carlos de Souza Filho que é uma das 3 pessoas ainda vivas que ajudaram a construir a Via Anchieta e consequentemente ajudou a fundar o bairro Cota 400, seu carlinhos como é conhecido, tem 86 anos e vende cocada na Via Anchieta todo o fim de semana para ajudar no sustento da família; senhor Antero Preciliano de Souza, o mais velho no bairro e também ajudou a construir a via e também o bairro; senhora Rosa Fernandes de Oliveira, que nasceu no dia da festa da inauguração da primeira pista da Via Anchieta e muitos outros.O grupo abordará no livro reportagem o fato dessas pessoas estarem sendo expulsas de suas casas por estarem alojadas em “locais proibidos”.

Juliana Torres Bezerra

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Na realidade da Paulista




Por Samanta Oliveira

Mais de um milhão de pessoas passam diariamente pela Avenida Paulista. Na correria do dia a dia, como prestar atenção nos detalhes e nas pessoas? Qual o tempo que resta para você descobrir por onde realmente anda? Pensando nisso, a AR Assessoria criou a revista Na Paulista, direcionada aos que circulam pela avenida que é considerada o coração de São Paulo.

A coletiva de apresentação da revista foi realizada na última quinta-feira, 17, e é fruto do TCC dos alunos Ana Paula Todisco, Laís Inglês e Renan Tura, do quarto ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), com a orientação da professora Mônica Caprino.

Os estudantes contaram sobre o surgimento da ideia, e as modificações que a revista sofreu até ser concluído o projeto editorial. O resultado disso tudo foi uma publicação de leitura leve e agradável com qual o público se identifica, cheia de histórias, curiosidades, novidades e personagens inusitados.

Na Paulista tem como objetivo desvendar os segredos da região, distribuídas pelas oito editorias que a compõe, entre elas a “Perfil”, que relata a história das pessoas que fazem parte da avenida, mas que não são percebidas, e “Fuçar”, com assuntos desconhecidos do público. A primeira edição terá uma reportagem especial, com entrevista do jardineiro do Parque Trianon.

A revista será mensal e terá tiragem de 10 mil exemplares com distribuição gratuita em estacionamentos de prédios, estações de metrô e nas 30 bancas disponíveis na avenida. O lançamento está previsto para final de setembro.

Futebol em campo, humor no rádio e documentário na tv





Por Samanta Oliveira

Entre as diversas emoções que o futebol provoca, o grupo “Linha de Fundo” resolver abordar o humor como peça-chave do documentário Futebol: uma caixinha de risos, que tem como objetivo apresentar os bastidores dos programas de jornalismo esportivo nas emissoras de rádio.

O vídeo faz parte do TCC dos alunos Milena Veríssimo, Vinícius Ramalho, Thiago Moura, Rodrigo Sartori e Leandro Cari, do quarto ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), que realizaram uma coletiva para a divulgação do documentário na última quinta-feira, 17.

Como base do projeto, foram analisados os programas esportivos – e humorísticos – Na Geral, transmitido pela rádio Bandeirantes, Galera Gol, da rádio Transamérica e Estádio 97, da Energia 97. O Futebol: uma caixinha de risos, ainda tem entrevistas de personalidades como Milton Neves, Paulo Vinicius Coelho, o PVC e Juarez Soares, além da participação de grandes humoristas de rádio.

Durante a coletiva, o grupo apresentou o documentário e contou as dificuldades de lidar com esse tema em televisão. Eles também apresentaram um pouco da história dos programas esportivos e como surgiu esse formato que tem humor como base.

Com uma linguagem leve e bem humorada e muitas imagens dos bastidores dos programas de rádio, o documentário terá cerca de 30 minutos de duração. Atualmente o trabalho está em fase de edição e tem data prevista de lançamento para o início de novembro.

Quanto você conhece a Paulista?



Por: Audrey Bertho


Mais de um milhão de pessoas circulam diariamente por ela. São trabalhadores, turistas, mendigos, moradores: contrastes berrantes em quase 3 km de extensão.


Uma multidão de pessoas apressadas que se esbarram, mas não se olham.


Talvez você já tenha visto uma cartomante ou o “tio do pijama” por lá http://www.youtube.com/watch?v=RF_NCVNqPsM. Provavelmente conheça o MASP e o Trianon, mas quantos de nós saberíamos dizer algo sobre os jardineiros que mantém belas as folhagens daquele parque? Sequer os nomes deles, quantos saberíamos dizer?


É para responder perguntas como estas que em novembro será lançada a revista Na Paulista.


Dentro dela estarão as editorias Perfil, que trará pessoas "invisíveis" aos olhos dos profissionais; Cultura, sobre os artistas anônimos de lá; Saborear, com entrevistas de chefs dos restaurantes da região; Comercializar, onde serão entrevistados comerciantes de ramos variados e Fuçar, que trará histórias de assuntos normalmente desconhecidos do grande público.


A revista será voltada aos trabalhadores da região, o que não impede que outros interessados possam adquiri-la. Elas estarão disponíveis gratuitamente nas bancas de jornal e nas estações de metrô da grande avenida.


Quem sabe ao esbarrarmos algum jardineiro de lá, possamos enfim chamá-lo pelo nome.

Jogada de Mestre



Por: Audrey Bertho


Quinta-feira, 17 de setembro eles jogaram para ganhar. São da “Linha de Fundo”, nome que faz referência ao futebol e ao lugar que os “hospedou” ao longo de quatro anos no curso de Jornalismo.


Do fundo, foram pra frente: tinham que manter o interesse de vários alunos em suas expectativas silenciosas.


Tiago, Vinícius, Rodrigo, Milena e Leandro falaram de futebol, interesse para milhões de brasileiros, de fato. Mais do mesmo? Não, absolutamente.


Estão produzindo o documentário “Futebol: caixinha de risos” e querem mostrar que é possível sim somar a graça do esporte à informação jornalística.


O documentário contará com depoimentos do jornalista da ESPN Brasil, Paulo Vinicius Coelho, do radialista Juarez Soares e do apresentador Milton Neves, da Rádio e da TV Bandeirantes.


Em novembro os futuros Jornalistas apresentam o produto final de seus esforços. Só aí poderemos avaliar, com certeza, a qualidade de suas jogadas.



Uma maneira de ver aquilo que não se vê




Por Mariana Carrillo

Nada como ouvir rádio na TV, não é? Pois é, essa frase pode parecer um tanto quanto confusa, mas é isso mesmo, um dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do 4º ano de Jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Uscs), tem como tema os programas humorísticos da rádio, só que mostrados pelas lentes das câmeras.

Para a receita dar certo, basta ser amante de futebol. Na coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, dia 17, os jornalistas contaram um pouco do trabalho até agora desenvolvido. Ainda em fase de edição, “Futebol: uma caixinha de risos”, trará entrevistas com Milton Neves, PVC e Juarez Soares – renomados no meio do esporte.

Como são esses programas que mais parecem improvisados e feitos “a Deus dará”? São realmente assim. “A pauta deles... Eles não têm pauta”, brincou o jornalista Thiago Moura. O documentário mostrará os bastidores de “Na Geral”, “Galera Gol” e “Estádio 97”, que ligam humor a notícias esportivas. Basicamente, tudo depende do que do dia, do último jogo e da disposição de espírito de cada um.

O documentário poderá ser assistido a partir do mês de novembro, no auditório Hélcio Quaglio da Uscs.

Diga-me “onde andas” e te direi que és




Por Mariana Carrillo

Sabe aqueles rápidos momentos de distração, enquanto o farol não abre ou o ônibus ainda não saiu do ponto e você passa a prestar atenção no que está à sua volta? Ocasião bem rara na vida do trabalhador de São Paulo, que é para lá de agitada, e o que dirá em um dos lugares mais movimentados da cidade: a Avenida Paulista.

A revista Na Paulista, um dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do 4° ano de Jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Uscs), vem ao encontro dos trabalhadores da avenida que não tem tempo, mas muito interesse em conhecer o lugar onde passam a maior parte do dia. Não se trata de um “guia rápido: onde vou comer”, mas de realmente conhecer a história e curiosidades da Paulista, como explicaram os jornalistas durante coletiva de imprensa, na última quinta-feira, dia 17.

Aqueles que “passam despercebidos” também ganharão destaque. Em um dos últimos 12 anos em que você passou em frente ao parque Trianon, já reparou no homem que cuida do jardim? Pois este jardineiro será o primeiro personagem na seção de entrevistas. “Eu perdi as contas de quantas vezes a gente já o entrevistou”, contou a jornalista Laís Inglês. Cultura e esportes não ficam de fora. Depois do horário comercial, há trabalhadores se preparando para a corrida da São Silvestre, e será que esse treinamento é fácil?

A revista será lançada no mês de novembro, no auditório Hélcio Quaglio da Uscs.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lançamento! - "Futebol: uma caixinha de risos"

Aconteceu no último dia 17, na Universidade Municipal de São Caetano do Sul, a coletiva de imprensa para o lançamento do documentário "Futebol: uma caixinha de risos".

A entrevista, que foi muito aguardada, contou com a presença dos alunos do quarto ano de jornalismo, que puderam, durante trinta minutos, esclarecer todas as dúvidas em relação aos entrevistados.

Os idealizadores e produtores do documentário apresentaram o projeto desde o início até a fase atual.

A idéia surgiu pelo simples fato dos componentes do grupo serem apaixonados por futebol. O projeto se consolidou e hoje está em fase de edição.

O documentário será realizado de maneira humorística, com linguagem leve e buscará atender e superar as expectativas de todos aqueles que se interessam pelo esporte. Não será um programa direcionado apenas a um nicho de mercado, mas sim, interessará a todos que acompanham o futebol brasileiro e mundial.

Os jornalistas responsáveis pelo documentário conseguiram entrevistas com profissionais renomados da área, como Milton Neves, Paulo Vinícius Coelho (PVC) e Juarez Soares. E o trabalho contará também com a participação de grandes humoristas dos programas esportivos de rádio.Enfim, quem aguardar não vai se arrepender. " Futebol: uma caixinha de risos " promete ser um grande sucesso!

Laís Inglês

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Futebol: caixinhas de risos



Por: Ana Paula Todisco


Para provar que futebol também é jornalismo e que o “Grupo do Fundão” pode quebrar tabus e fazer um ótimo trabalho, na última quinta-feira (17), os alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Milena Veríssimo, Vinícius Ramalho, Thiago Moura, Rodrigo Sartori e Leandro Cari fizeram uma coletiva de imprensa para apresentar o documentário que promete ser um sucesso.


O projeto, que faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), provou que realmente tem um público-alvo, e não é pra menos já que são 150 mil ouvintes por minuto na Grande São Paulo e sua maior audiência é durante o trânsito. Como não podia ser diferente, o documentário será voltado aos ouvintes de programas esportivos de rádio, amantes do esporte, e na sua maioria homens de 20 a 60 anos.


O trabalho já está bem encaminhado e têm ótimos entrevistados como Paulo Vinícius Coelho, mais conhecido como PVC; Juarez Soares; Milton Neves; além de apresentadores, ouvintes e torcedores. Programas como Na Geral, Galera Gol e Estádio 97 também foram abordados pelo grupo.


Como é difícil não encontrar uma barreira pelo caminho, eles estão com dificuldades de entrevistar o goleiro do Palmeiras, Marcos, mas afirmam que farão de tudo para conseguir. “O Marcos é citado por todos os entrevistados. Ele é ouvinte dos principais programas de rádio, é engraçado e caipirão. Faremos de tudo para entrar em contato com ele”, afirma um dos integrantes do grupo, Thiago Moura.


O “Futebol: caixinha de risos” não tem data definida para ser apresentado, mas não deixe de acompanhar o site da Universidade que assim que agendado, será divulgado. http://www.uscs.edu.br/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Futebol: caixinha de risos



Grupo mostra na televisão o humor existente nos programas esportivos de rádio

Para encerrar a noite de assessorias de TCC do dia 17/09/2009, o último grupo a se apresentar foi o grupo cujo tema fala de futebol, mas não somente futebol e suas regras e sim o humor no futebol, o tema deste grupo é: “Futebol: Caixinha de risos”, este grupo, apesar de estar desenvolvendo um TCC de telejornalismo, o trabalho em si falará do humorismo do futebol no rádio e contará algumas histórias como a rádio da década de 70 “Show de rádio”, enfrentando as inúmeras perguntas do restante dos alunos, uma informação interessante que apareceu em uma das respostas, foi a de que existem 800 clubes de futebol federados e 13 amadores. São mais ou menos 150 mil ouvintes de rádios que usam o humor no futebol, só na Grande São Paulo. Uma das fontes citadas também durante uma resposta foi o jornalista esportivo Paulo Vinícius Coelho, seu público alvo será de acordo com o grupo, quem realmente gosta de futebol, em sua maioria, homens de 20 à 60 anos.


Terá como pano de fundo a emoção do elo entre torcedor, futebol e rádio, mostrando o humor existente nos programas de debate esportivo, seu processo de produção, pautas, bastidores, etc.


Juliana Torres Bezerra

Na Paulista



Alunos enfrentam questionário sobre seu TCC.

Na noite do dia 17 de setembro de 2009, os alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), fizeram uma coletiva respondendo a perguntas sobre o seu próprio Trabalho de Conclusão de curso (TCC), cujo tema é uma revista sobre a Avenida Paulista, a mesma terá um formato pequeno parecido com as revistas Gloss e Claudia, será destinada aos trabalhadores da Paulista, terá entre 48 e 52 páginas, terá edição mensal, será distribuída gratuitamente, funcionando apenas com o apoio de anunciantes e será composta de matérias frias e terá nove editorias, das quais duas delas serão: a “fuçar”, que abordará curiosidades e perfil, que falará dos jardineiros que trabalham no Trianon na Avenida Paulista. A tiragem será de 10 mil exemplares e por ser gratuita, estará disponível em bancas de jornal ao longo da avenida, que por sinal tem 2km e 800m de extensão e apenas 30 bancas de jornais ao longo de toda da mesma, estará disponível também nas linhas do metrô da Avenida Paulista.


Segundo os integrantes do grupo a idéia da revista no início foi um pouco conturbada, pois não sabiam como nomeá-la e nem quais assuntos estariam inseridos nela, depois de muitas conversas o grupo juntamente com o devido orientador chegaram a um consenso. A revista terá uma leitura leve, com muitas histórias, novidades e curiosidades sobre e na Avenida Paulista, para seus então trabalhadores.

Juliana Bezerra

matéria sem título e imagem

Mesmo para quem circula todos os dias na Avenida Paulista, fica difícil conhecer todos os seus milhares de serviços e comércios que estão instalados nos seus quase 3 km de extensão.

Para ajudar nesta missão, o grupo AR Assessoria bolou a revista Na Paulista, destinada aos trabalhadores que por lá transitam.

Os jornalistas Renan Turra, Ana Paula Todisco e Laís Inglês apresentaram na coletiva oferecida nesta última quinta-feira (17/09) um esboço da revista, além de suas oito editorias que irão abordar assuntos como gastronomia , chamada de Saborear e uma só de histórias que serão reveladas na seção Fuçar.

Quer mais? Aguarde o lançamento da revista que está previsto para a primeira semana de novembro, quando os trabalhos serão apresentados ao público.




Maria Beatriz Pegoraro 4º Jornalismo

matéria sem título e imagem

Humor no futebol como método anti-stress. Esta é a proposta do “Linha de Fundo”, grupo de TCC criado pelos estudantes de Jornalismo: Tiago, Vinícius, Rodrigo, Milena e Leandro que retratam num documentário de TV, o dia-a-dia dos programas de rádio que falam sobre futebol e, ao mesmo tempo, descontraem aqueles que, pelo horário de exibição, estão no trânsito caótico de São Paulo.

O vídeo está em fase de edição, mas na coletiva oferecida nesta última quinta-feira (17/09) pudemos perceber que o material foi bem selecionado, com entrevistas de personalidades do mundo jornalístico do futebol, como Milton Neves e PVC, apresentador do canal ESPN, além de Juarez Soares.

Somente foram apresentadas fotos de um making off, porque o melhor está por vir. O que podemos esperar do “Linha de Fundo”? Acredito que muitas surpresas mais, já que o grupo está com mais nomes na lista de entrevistas, como o goleiro Marcos do Palmeiras e quem sabe, o ídolo geral deste grupo formado por são paulinos, o goleiro Rogério Ceni.

Mas isso tudo nós só veremos em novembro, quando os trabalhos serão apresentados.



Maria Beatriz Pegoraro 4º Jornalismo

Futebol e humor



Você acha que futebol só é assunto na mesa do bar? Para o Grupo Linha de Fundo, com certeza, não. Eles são os idealizadores do documentário "Futebol: Uma caixinha de Risos". Com estréia prevista para novembro, o filme discute a relação entre esporte, informação e entretenimento, além de mostrar os bastidores dos programas de rádio Na Geral, Galera Gol e Estádio 97, que aliam humor e notícias esportivas e descontraem os ouvintes que estão no trânsito caótico de São Paulo.


"Caixinha de Risos" também contará com entrevistas de grandes nomes do jornalismo esportivo como o apresentador da Rádio e da TV Bandeirantes Milton Neves, o jornalista da ESPN Brasil Paulo Vinicius Coelho, o PVC, e o radialista Juarez Soares, o China.


Samira dos Santos Duarte

Avenida Paulista é tema de revista




Levar informações e curiosidades sobre a principal e mais querida avenida de São Paulo. Essa é a proposta da revista Na Paulista. Com lançamento marcado para o dia 21 de setembro, a revista pretende mostrar aos trabalhadores da Paulista, tudo o que eles ainda não conhecem sobre a região. "Texto leve e próximo ao leitor serão a marca da revista", garante a editora -chefe de Na Paulista, Laís Inglês.

A revista, que terá nove editorias, em sua primeira edição, terá como matéria de capa, o perfil do jardineiro do Parque Trianon.


Na Paulista terá formato pequeno e poderá ser encontrada gratuitamente todos os meses, nas bancas de jornal e linhas do metrô da Avenida Paulista.

SAMIRA DOS SANTOS DUARTE

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Formandos da USCS lançam revista “Na Paulista”




Estudantes propões uma nova idéia de comunicação direta aos trabalhadores da Paulista.

Por Marina Selerges

Na noite da última quinta- feira (17), os alunos Ana Paula Todisco, Laís Inglês e Renan Tura, fizeram o pré lançamento da revista Na Paulista.
O projeto corresponde ao Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul) e é orientado pela professora Mônica Caprino.
A editora chefe Laís Inglês contou que a idéia já existia desde o ano passado e que ocorreram diversas alterações após as pré banca.

Estrutura

A revista que vai falar diretamente com os trabalhadores da Avenida Paulista, será mensal e terá uma tiragem de aproximadamente 10.000 exemplares. Com distribuição gratuita, “Na Paulista” será mantida basicamente por anúncios.
A publicação será encontrada nos estacionamentos dos prédios, nas estações de metrô, nas 30 bancas que são distribuídas ao longo dos 2,8 KM da Avenida.
Ao longo das 48 paginas da publicação, teremos matérias sobre curiosidades da Avenida Paulista e as matéria alimentarão 9 editorias.
A primeira edição trará na editoria “Perfil”, a história do jardineiro do Parque Trianon, um anônimo que com o seu trabalho faz toda a diferença no visual da mais movimentada Avenida do país.
Vale a pena conferir!

Futebol: uma caixinha de risos, será lançado em outubro



Documentário trará a tona a irreverência no jornalismo esportivo.

Por Marina Selerges

O grupo “Linha de Fundo” apresentou na última quinta- feira o pré lançamento do documentário “Futebol: uma caixinha de risos”. A idéia do documentário é levantar a questão do jornalismo esportivo das emissoras de rádio.
O grupo pesquisou referências de programas antigos de rádio como “Show do Rádio” e “Balance” e fará um projeção dos programas humorísticos sobre futebol que são veiculados no rádio hoje em dia.
O documentário contará com entrevistas de grandes figuras do jornalismo esportivo como Paulo Vinicius Coelho, Milton Neves e Juarez Soares, além de imagens dos bastidores de programas de rádio.
O vídeo terá um tom bem descontraído e é indicado para os “loucos por futebol” de todas as idades.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TOQUES DO BOLLA




por Vinícius Ramalho




Na última quinta-feira (3/9), os alunos do quarto ano de Jornalismo da USCS, tiveram uma grande oportunidade de conhecer como funciona a assessoria de astros do futebol brasileiro. Isso porque os alunos Vinícius Ramalho, Milena Veríssimo, Rodrigo Sartori, Thiago Moura, Leandro Cari e Flávia Stuchi, trouxeram Fábio Bolla assessor de 23 jogadores do esporte mais popular no país, para contar sua experiência na aula do professor Arquimedes Pessoni.




Durante quase uma hora o assessor que tem entre seus clientes principais Grafite, Josué, Fabão, Cleber Santana, entre outros, contou do começo de sua carreira em coberturas de importantes eventos como os jogos olímpicos de Sidney em 2000 e a Copa do Mundo de Futebol em 2002 na Alemanha.




Não faltaram histórias inusitadas, como o contato de um jornal sensacionalista Alemão com o assessor, dizendo ter fotos de Grafite nu em um hotel e querendo algum benefício para que as tais fotos não fossem publicadas: “Ofereci até mais fotos dele para o tal jornal. Se meu assessorado não estava fazendo nada de errado, saindo de um banho dentro do hotel, qual o problema nisso?”, contou o jornalista.




Fábio Bolla também falou da relação de confiança que deve existir entre o assessor e o assessorado: “É uma relação profissional, mas tem que existir amizade. O jogador pode mentir para qualquer um, mas para o assessor não. Tive caso do jogador marcar exame médico em um clube e duas horas depois aparecer na internet com a camisa do rival sem eu saber de nada”.




Além disso, os alunos puderam saber da relação entre os assessores e clubes de futebol, procuradores dos jogadores, a diferença entre a imprensa brasileira e a européia entre outros assuntos que com certeza servirão como base para aqueles que pretendem seguir carreira nesse ramo do jornalismo.




Até quem não é fã de futebol gostou do bate-papo: “Mesmo não sendo apaixonada por futebol, achei interessante a experiência de saber como assessorar esses astros e conhecer os bastidores do futebol”, disse a estudante Nadjara Rodrigues.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ex-alunos de jornalismo discutem as dificuldades no início da carreira


Samanta Oliveira

Todo estudante universitário enfrenta dilemas na hora de conseguir entrar em sua área de atuação. Dúvidas sobre como fazer isso, quais as atitudes que contam pontos e como iniciar uma carreira de sucesso foram respondidas por quem já passou pela situação.

Na última quinta-feira, 27 de agosto, os alunos do 4º ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) tiveram uma aula diferente. Os ex-estudantes Leandro Amaral e Melina Cardoso, formados em 2007, responderam perguntas sobre a profissão e como produzir um bom TCC.

Leandro contou que uma das principais dificuldades dos estudantes é o ingresso na área. Ele relatou que teve que trocar um emprego estável em uma livraria pela oportunidade de conhecer melhor a área de jornalismo.

As dificuldades no início da carreira também pegaram Leandro no inicio do estágio na Rádio ABC. A troca do emprego estável pelo estágio teve reflexos financeiros, pois tinha um salário baixo que mal dava para pagar a mensalidade da faculdade. Mesmo assim, Leandro arriscou e hoje é efetivado como repórter na Rádio ABC e ainda trabalha no jornal Repórter Diário, cobrindo política regional.

Com Melina não foi diferente. Ela ressalta que as dificuldades no início da carreira a fez ter certeza que era isso que ela queria. “Eu sempre quis trabalhar em rádio. Era o que eu queria”, comenta. Após estagiar na Rádio ABC, ela também foi efetivada como repórter.

Para ela, a receita do sucesso é ter certeza do que quer. “Você tem que acreditar naquilo que faz. Se você acredita a recompensa vem com o tempo”, comentou. A repórter também comentou sobre a falta de oportunidades na área de jornalismo e a importância de ter bons contatos pessoais e profissionais.

Os ex- estudantes também deram dicas para fazer um bom trabalho de TCC. Melina produziu a série de reportagem especial “Eu moro na 25 de março”, e Leandro, produziu a série “Do outro lado do muro – A clausura nas religiões”, tirou nota máxima e ficou em segundo lugar na EXPOCOM (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação) de 2008.

Jornalistas formados pela USCS dão palestra sobre as dificuldades da profissão


Ana Paula Todisco

Foi depois de dois anos que os ex alunos da USCS voltaram à sala de aula, mas dessa vez para dar uma palestra sobre o trabalho de um jornalista. Leandro Amaral e Melina Cardoso, ambos formados em 2007, ministraram um bate papo com os alunos do último ano de jornalismo, na última quinta-feira, 27.

Para iniciar, Melina contou um pouco da sua rotina na Rádio ABC. Pode parecer um trabalho fácil, já que ela trabalha somente no período da tarde, mas entre entrevistas, elaborações de textos e entrar ao vivo na rádio, a facilidade se torna uma correria.

Como o jornalismo é uma área muito concorrida – no Brasil, 80 mil formandos por ano-, a jovem conta que começou ganhando R$ 300, e que gastava facilmente nas conduções para chegar ao local, mas, por sempre sonhar em trabalhar com rádio, enfrentou todas as dificuldades e seguiu em frente. “Não me arrependo de nada. Lá faço matérias interessantes e hoje vou a entrevistas junto com profissionais de grandes emissoras”, orgulha-se a jornalista.

Para Leandro, que também trabalha na Rádio ABC e no Repórter Diário, deixou de ganhar R$ 800 para receber o salário de estagiário – R$ 300. “Na época, meus colegas de faculdade que não trabalhavam na área e ganhavam mais de R$ 1.000 não acreditavam. Porém hoje, eles continuam ganhando a mesma coisa e eu trabalho no que gosto e ganho mais que eles”, afirma Amaral.

Essa aula diferenciada foi uma realização do professor de assessoria de imprensa da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Arquimedes Pessoni e teve como objetivo mostrar aos futuros jornalistas o que eles irão passar na correria da profissão.

Trabalho de um jornalista


Ana Paula Todisco

Ser assessor de imprensa não é fácil. Para explicar melhor o trabalho desse profissional, a jornalista e assessora direta do prefeito de São Caetano do Sul, Andréa Brock, foi à USCS, na última quinta-feira (12) dar palestra sobre seu trabalho no setor público.

Andréa, que já atuou por quase 15 anos na prefeitura de São Bernardo do Campo, fez um bate papo com os alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, primeiramente pergunta aos futuros jornalistas quem já escolheu a área do jornalismo que quer seguir e afirmou: “Comigo as coisas foram acontecendo. Na época não sabia para qual lado queria ir.”

Sempre motivada a ajudar os animais, Andréa faz parte da ONG Clube dos Vira-Latas e tem em mente levar seus projetos para as outras cidades do ABC. “Essa minha relação com os animais é uma missão. Amo os animais”, revela. Um de seus objetivos principais é castrar todos os animais que circulam pelas cidades para que não tenha uma “superpopulação” de cachorros e gatos.
No final da palestra, a jornalista respondeu algumas perguntas e deu dicas para os alunos ingressarem no mercado.

A palestra foi uma iniciativa do professor da disciplina de “Assessoria de Comunicação”, Arquimedes Pessoni, que sempre prepara aulas diferentes para mostrar aos alunos o que realmente faz um jornalista e como que será a correria depois de formados.

Uma luz no fim do túnel

Por Marjorie Oliveira

A correria do dia a dia faz com que a pressa torne nosso maior aliado. Estudar, trabalhar, namorar, ter tempo para os amigos e família requer jogo de cintura e muita força de vontade. Quando se tem um sonho ou simplesmente uma vocação para determinada profissão, temos que correr atrás para alcançar nosso objetivo. Isso inclui salário baixo, stress, muita cara de pau e muitas vezes abrir mão do seu emprego estável que paga sua mensalidade da faculdade e trocar por um estágio que, na grande maioria das vezes não paga nem o que temos que gastar com cópias de textos para estudo.

Leandro Amaral e Melina Cardoso, ex-estudantes de jornalismo da USCS, fizeram parte dessa turma durante 4 anos até se formarem jornalistas. Á convite do professor de Assessoria de Comunicação da Universidade de São Caetano do Sul, Arquimedes Pessoni, estiveram de volta na universidade na última quinta-feira (27/08) para contarem suas experiências para os alunos do último ano de jornalismo. O bate papo começou com Leandro Amaral, contando aos futuros jornalistas sobre a dificuldades enfrentadas principalmente na hora de largar um emprego fixo e estável para ganhar 300 reais no estágio. Falou também sobre a mídia regional e deu dicas de como produzir um bom TCC, já que a sua série de reportagens especiais, “Clausura nas religiões”, concorreu à EXPOCOM dois anos atrás quando se formou. Hoje Leandro se sente recompensado e diz que valeu a pena dar um passo atrás para poder seguir em frente. Atualmente escreve para o Repórter Diário e ainda colabora com a Rádio ABC onde teve sua primeira oportunidade na carreira.

A jornalista e locutora da Rádio ABC, Melina Cardoso falou aos alunos sobre a sua paixão pela profissão e sobre a importância das assessorias de imprensa. “Para os repórteres que saem a campo, as assessorias de imprensa são muito importantes e cerca de 80% das matérias são plantadas por elas” contou Melina.

Além de dividir suas experiências com os alunos, a dupla falou sobre o lançamento de um novo jornal no ABC, o jornal Bom Dia, que será o suposto concorrente do Diário do Grande ABC, e também sobre a possibilidade da criação do Metro ABC.

A palestra foi sem sombra de dúvida uma excelente oportunidade para os futuros profissionais perceberem que sem esforço e sacrifício ninguém chega a lugar nenhum, e que mesmo depois de tantas decepções e contra tempos da vida é possível realizar um sonho. Afinal, ter uma profissão considerada uma das mais confiáveis pela população não é para qualquer um, é para nós futuros jornalistas.

Sou hoje o seu amanhã. É bom ter certeza que escolheu ser jornalista




Provavelmente o maior desejo de todo estudante é um dia voltar para a faculdade, dar aquela boa olhada em tudo, nos alunos que hoje ocupam o seu lugar dizer: “Eu consegui”. Na última quinta-feira, 27, os formados Leandro Amaral e Melina Cardoso puderam fazer isso. Eles voltaram à Uscs para contar brevemente o duro caminho que tiveram de percorrer até poderem dizer a tão adorada frase.

Melina foi a primeira a começar a falar. Tagarela, não foi qualquer apresentação, ela queria era ficar de pé. A sala era dela. Seu sonho sempre foi trabalhar em rádio, já havia feito um curso de locução. “Se não entrar como jornalista, entro como locutora, mas de algum jeito eu entro”, relembrou o que pensava em seus primeiros anos de universidade.

Seu Trabalho de Conclusão de Curso foi bem inusitado. Tanto que a apresentação na aula de Assessoria de Imprensa, do professor Arquimedes Pessoni, foi bem “doida”, mas “o tema delas permitia”, como destacou o professor. O tema era a 25 de março, na verdade, os moradores de lá. Moradores? Sim, o grupo de Melina foi em busca dos desconhecidos que viviam na barulhenta e tão conhecida rua do centro de São Paulo.

Voltando a falar de sua carreira, Melina conseguiu o emprego que tanto queria: repórter da rádio ABC. Bem “ao som” de seu TCC, o trabalho está longe de algo muito “sensato”. Entrevistas sob o sol, andar de salto alto para lá e para cá e mais alguns micos dignos da profissão. Quanto a relação com a assessoria, ela enumerou alguns pontos positivos e negativos, como a ajuda que eles dão por você não conhecer o entrevistado ao vivo (quando precisa entrevistá-lo ao vivo) ou quando eles te enrolam.

Já Leandro logo começou a perguntar sobre as manchetes do dia. Não obteve muitas respostas, mas conseguiu passar a lição que pretendia. Ele comentou um pouco sobre aquele jornalismo romântico que acreditava existir no início do curso e que depois viu que não era bem assim. A realidade é outra. No segundo ano da faculdade conseguiu um emprego na rádio ABC, ele não trabalhava na área e esta era sua chance.

Chance de R$ 350,00. O salário bem baixo não era nem metade do que ele ganhava antes e nem dava para pagar a faculdade, mas ele decidiu correr o risco. “É melhor eu dar dois passos para trás, para depois dar quatro, cinco para frente”, pensou na época. E deu certo. Logo depois conseguiu uma bolsa na faculdade - o que já era uma preocupação a menos. O começo ele deixou claro que não é nada fácil, aquela velha história de sempre, hora para entrar, mas nunca para sair.

Sua noiva foi quase coadjuvante. Vez ou outra ele contava algum episódio como quando ela perguntou como ele podia tê-la pedido em noivado ganhando R$ 300,00? Ou onde sobraria tempo para ela trabalhando como “louco” e ainda o TCC? Pois é, o TCC. Trabalho árduo para falar sobre aquilo que, no mínimo, gera curiosidade: clausura nas religiões. E pelo jeito eles conseguiram matar bem esse “interesse pelo estranho” garantindo um 10 de nota final.

Hoje, ele continua na rádio ABC e à tarde trabalha num jornal também da região. O salário? Bem, no final do ano ele casa, com direito a igreja e festa em buffet.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A felicidade de trabalhar na profissão dos sonhos



Quando somos crianças sonhamos em ser médicos, jogadores de futebol, jornalistas, dentistas, atores ou atrizes, professores e muito mais. Mas alcançar este sonho de criança não é nada fácil. A batalha por um lugar na profissão tão desejada é uma luta num caminho cheio de barreiras e dificuldades.

Na última quinta-feira, 27 de agosto, os jornalistas e formandos de 2007 da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Leandro Amaral e Melina Cardoso, realizaram uma palestra aos estudantes do 4º ano de jornalismo, para mostrar que mesmo com todos os obstáculos que possam aparecer na vida, o desejo de conseguir ser um profissional naquilo que se sonha é possível sim.

Leandro Amaral que hoje trabalha como repórter na Rádio ABC e no jornal Repórter Diário, cobrindo a política da região, contou durante a palestra como foi o início da carreira no seu primeiro estágio na Rádio ABC, a surpresa e a dificuldade de se deparar com um salário baixo “eu passei nos testes, ai me disseram olha o seu salário será de R$300,00. Nessa hora eu pensei e agora a mensalidade da faculdade é R$650,00 como eu vou ganhar R$300,00?”

Mesmo com este problema financeiro Leandro não desistiu, aceitou o desafio e hoje com os seus dois empregos colhe os frutos do esforço da época de estudante, quando por muitas vezes sofreu críticas e foi motivo de “piada” para os colegas de classe, devido ao salário que ganhava no estágio.

Para Melina Cardoso a história também não foi diferente, obstáculos pelo caminho apareceram e a mesma porta que se abriu para Leandro foi a que deu início ao sonho da jovem: a Rádio ABC.

Como sua grande vontade era trabalhar em rádio, antes de começar a estudar jornalismo Melina fez até um curso de locução para poder aumentar suas chances no mercado de trabalho e quando a oportunidade apareceu na sua frente, ela não a desperdiçou e agarrou com as duas mãos este novo desafio “Eu sempre quis trabalhar em rádio, poderia ser como locutora ou como jornalista, mas o que eu queria mesmo era rádio”, afirma.

Melina teve sucesso no seu estágio e hoje é repórter da Rádio ABC e também como Leandro trabalha no jornal Repórter Diário.

A visita desses profissionais a Universidade serviu não só para uma troca de experiência entre eles e os futuros jornalistas, mas também para provar e para incentivá-los a não desistir nunca daquilo que se deseja, por mais difícil que possa parecer o caminho até o objetivo idealizado.


Renata Oliveira

Ossos do ofício


Por Simone Maximo



Ex-alunos de jornalismo da USCS falam como é enfrentar o mercado de trabalho


Os alunos do 4º ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul tiveram uma atividade diferente na última quinta-feira, 27. O professor Arquimedes Pessoni, que ministra as aulas da disciplina “Assessoria de Comunicação”, convidou os ex-alunos Melina Cardoso e Leandro Amaral, graduados em 2007, para um bate papo com os formandos.

Os temas abordados foram “Mercado de trabalho” e “Dicas para produzir um bom TCC”. Melina, que trabalha como repórter na Rádio ABC, foi quem deu início às atividades. A jornalista falou sobre as dificuldades de conseguir atuar na área de jornalismo e sobre a importância de trabalhar com o que gosta. “Adoro rádio e desde o início da faculdade eu sabia que era isso o que eu queria para mim”, afirma.

Leandro Amaral, que é repórter de política, trabalha na Rádio ABC e no Repórter Diário, também da região. Jovem e apaixonado pelo jornalismo, Leandro contou sobre as dificuldades financeiras que enfrentou para conseguir realizar seu sonho. “Eu pagava a faculdade quando recebi um convite para trabalhar na Rádio ABC. Quando me falaram que o salário era R$ 300 fiquei balançado, mas resolvi dar um passo atrás para depois conseguir dar dois à frente. Foi ótimo, hoje consegui comprar meu apartamento e vou casar”, comemora

Além das discussões acerca das armadilhas do mercado, os dois profissionais falaram sobre as dificuldades de produzir um bom trabalho de conclusão de curso e deram dicas de como se preparar para enfrentar a banca examinadora.

Jovens jornalistas dividem experiência com formandos da USCS



Arquimedes Pessoni, professor de Assessoria de Comunicação da USCS, promoveu na última quinta- feira (27/08) um encontro entre os recém-formados jornalistas Leandro Amaral e Melina Cardoso com os formandos deste ano da universidade.

A palestra dos ex- alunos foi recheada de informações e dicas sobre o mercado de trabalho jornalístico. Recém-formado, Leandro Amaral pode dividir com a sala experiências que vivenciou até ingressar no mercado de trabalho. Leandro colocou que não foi nada fácil deixar o seu emprego que garantia o pagamento de suas contas, para estagiar na Rádio ABC e receber uma ajuda de custo de apenas R$ 300,00. Com a convicção de que seria jornalista, Lenadro abriu mão de seu emprego e foi estagiar com o pensamento de que receberia um retorno pelo esforço. Hoje o ex-aluno se sente vitorioso por escrever para o Repórter Diário e ainda colaborar com a Rádio ABC.

Além de compartilhar as suas experiências, Leandro comentou sobre a importância da se munir de informações e alimentar o recheio cultural. O ex- aluno também falou sobre a mídia regional, que é pouco prestigiada pelo publico do ABC.


Melina, que também trabalha na Rádio ABC, deu dicas de como se comportar com assessorias de imprensa e o quanto as elas são importantes no dia a dia de um jornalista de rádio que sai a campo. Ela ainda completou que 80% das matérias de radio são plantadas por assessorias.

Os formandos da USCS tiveram a oportunidade de ouvir relatos sobre dificuldades na execução do Trabalho de Conclusão de Curso, como foi o caso da Melina. O grupo faria uma série de reportagens especiais sobre o comércio ilegal na CPTM, mas depois de quase tudo pesquisado, a CPTM não autorizou a continuidade do trabalho, obrigando o grupo a mudar o tema para “Eu moro na 25 de Março”, série de rádio que conta que existem moradores na rua 25 de Março e traz relatos de como é morar na maior rua de comércio do país.


Já o TCC de Leandro Amaral, “Clausura nas Religiões”, foi nota 10 na banca e concorreu à EXPOCOM.

Melina e Leandro, trouxeram informações sobre os projetos futuros de comunicação no ABC, como, por exemplo, a provável criação do Metro ABC e também o lançamento no dia 7 de setembro do concorrente do Diário do Grande ABC, o jornal Bom Dia.


Marina Selerges