terça-feira, 30 de setembro de 2008

Alunos com tato para empreender se diferenciam em coletiva


Além da produção de uma revista empresarial, o grupo abriu firma com auxílio do SEBRAE


Entre serem subordinados e chefes, os formandos escolheram a segunda. Com o objetivo principal de produzirem uma revista corporativa como TCC, optaram em assessorar empresas. Mas para essa meta ser aceita pelas normas da Universidade, foram obrigados a criar uma empresa. Por meio do SEBRAE alcançaram-na. “A professora nos disse que para viabilizar o projeto teríamos que abrir firma. Fiz o curso do SEBRAE para depois obter assessoria deles. Depois disso criamos a Contatto Comunicação Integrada.”, explica Felipe Garrucho, um dos integrantes.


Na ambição de terminarem o curso de jornalismo já empregados, ou melhor, empregando, os integrantes avançam na proposta e buscam novos clientes. Porém, a história da empresa para a banca é assunto secundário.


A revista Espaço Aberto, da empresa de cabos elétricos Poliron (situada em Campinas), mudam a abordagem praticada pela maioria das revistas empresariais. Tratam não só de assuntos particulares da firma, mas também de saúde e bem-estar, meio ambiente e responsabilidade social. A estudante Talita Scotto completa, “optamos pela criação de uma revista que foge do padrão hoje existente no mercado”.


Nesta primeira edição, todas as 200 publicações serão bancadas pela Contatto, mas a partir das próximas pretendem firmar contrato e expandir mercado. “Queremos ganhar dinheiro”, ironiza Roberto Sunga, outro integrante. O provável periódico consta com 11 editorias, as novidades vão para “Bem-estar”, “Agenda Cultural” e “Passeio”, intercalando entre as outras seções nas 32 páginas da revista mensal.


A classe demonstrou interesse pelo projeto, pois diante de tantas possibilidades dos trabalhos produzidos este é o mais próximo de tornar viável sua comercialização, já que se adiantaram no processo. Os jornalistas que cobriam a coletiva lotaram de perguntas o grupo, que de maneira interessante abrangeu todos os pontos e todo o trajeto da criação da empresa e da produção da revista.


Organizados estruturalmente como uma empresa, já que, por exemplo, possuem um departamento de vendas, constam ainda no “contrato social” os empreendedores e jornalistas: Regiane Meloni, Gustavo Ellero e Ana Carolina.


Na tentativa de conhecer o reflexo da revista e a opinião dos diretores da Poliron sobre o excelente trabalho, a Conttato Comunicação Integrada optou em não fornecer o contato, fechando o leque da comunicação integrada, pois tem o objetivo de preservar a identidade de seus donos, que são “conservadores”, segundo Talita Scotto.

Tales Jaloretto

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Compulsão e Educação ganham espaço em TCCs



Monografia e TCC de rádio explicam os assuntos em destaque



Por Elieuda de Queiroz



Mais dois temas de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) dos alunos de jornalismo do quarto ano da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) foram apresentados em sala de aula nesta última quinta-feira (25). Desta vez os assuntos abordados foram a série de reportagens especiais “Repetição Doentia”, do grupo In Extenso, e a monografia do graduando Diones Soares sobre a Campanha Nacional pelo Direito à Educação.



Na série de rádio “Repetição Doentia”, o grupo apresenta em cinco capítulos, explicações rápidas, simples e objetivas sobre o transtorno comportamental da compulsão. “Vamos abordar o ponto vista do compulsivo e não do psiquiatra”, destaca Daniel, um dos integrantes da equipe.
A compulsão, pouco disseminada pelos meios de comunicação, afeta aproximadamente 20 milhões de brasileiros, agregando à vida dessas pessoas inúmeras complicações pessoais e sociais, o que torna a situação ainda mais problemática. A série explica o que é a compulsão e o que sente o compulsivo.



Já o graduando Diones Soares, em sua monografia sobre educação, elaborou uma pesquisa revelando que a Campanha Nacional pelo Direito à Educação conseguiu boa participação na imprensa em 2007 e o nos primeiros meses deste ano. O estudo abrange o período entre janeiro de 2007 e abril de 2008.



Numa análise de conteúdo, o estudante pesquisa e investiga os fatores que levaram a mídia a publicar matérias sobre educação pública básica no Brasil a partir de sugestões de pauta feitas pela assessoria de imprensa do movimento social. O trabalho ainda discute o papel da educação e do jornalismo na sociedade brasileira.



A Campanha Nacional pelo Direito à Educação é uma rede social que articula mais de 200 entidades de todo o Brasil, incluindo sindicatos, movimentos sociais, ONGs, universidades, grupos estudantis, juvenis e comunitários.



Esses e outros trabalhos podem se conferidos no próximo mês, na USCS, no período das 19h20 às 22h50, com data ainda a ser marcada.

domingo, 28 de setembro de 2008

Mídia apóia a Campanha Nacional pelo Direito à Educação



Roberto Suga


A prévia do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do aluno, Diones Soares, foi apresentado, na última quinta-feira (25) às 19h20, no prédio de Comunicação Social da Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS. O projeto baseia-se no apoio da imprensa à Campanha Nacional pelo Direito à Educação, contemplado entre os meses de janeiro de 2007 e abril deste ano. De acordo com o estudo realizado, no total, foram 398 inserções em veículos como rádio, TV, internet, jornais e revistas, o que gerou uma média mensal de aproximadamente 25 matérias publicadas.


O projeto também aborda o papel da educação e do jornalismo na sociedade brasileira. “O intuito é contextualizar o estágio atual da primeira em relação às principais políticas educacionais implementadas na área, além de discutir a maneira como o segundo cobre a questão”, explica o estudante, que não esconde a satisfação pelo apoio da mídia à educação pública brasileira.


O que é a Campanha


A Campanha Nacional pelo Direito à Educação é uma rede social que articula mais de 200 entidades de todo o Brasil, o que inclui sindicatos, movimentos sociais, ONG´s, universidades, grupos estudantis, juvenis e comunitários. Foi lançada no ano de 1999 por um grupo de organizações da sociedade civil com o objetivo de brigar pela efetivação dos direitos educacionais garantidos por lei e por uma educação pública de qualidade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Contatto Comunicação apresenta novidades



A empresa que oferece serviços desde comunicaçao interna até assessoria de imprensa, apresenta aos alunos de jornalismo da USCS um novo conceito no ramo de comunicação. Para a Contatto, se não houver um trabalho específico e direcionado para o público interno de uma determinada empresa e aos seus prórpios clientes; os resultados acabam não aparecendo e o foco do probelma jamais será detectado. Essa aproximação através de uma comunicação eficaz, já trouxe um grande resultado para a Contatto. A empresa recém fundada por jovens jornalistas acaba de conseguir um grande cliente na região do ABC, a Poliron; uma empresa de cabos que até pouco tempo atrás não se preocupava com a área de comunicação e divulgaçao de produtos.

Agora, com a chegada da Contatto, os planos já estão sendo traçados.


Primeiramente, o grupo lançará uma revista para a Poliron, e conforme o sucesso se prolongará.
O sucesso e o fracasso muitas vezes estão ligados diretamente por alguns fatores como organização, planejamento, dentre outros, mas um em especial pode aproximar ainda mais o sucesso do fracasso ou vice-versa; a comunicação. E se feita de maneira correta e planejada, o resultado positivo aparecerá.
ROBSON EDUARDO PACHECO REBECHI

Recordar é viver

Gustavo Ellero

A estudante do 4º ano do curso de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Jussara Nunes de Oliveira, apresentou na última quinta-feira (18) a monografia “A história em pauta” que faz parte de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Jussara fez a comparação de duas revistas segmentadas para quem é apaixonado pela história mundial. As publicações “História Viva” e da Editora Duetto e a “Aventuras na História” da Editora Abril, ambas lançadas em 2003
O trabalho propõe uma reflexão sobre o fato do jornalista escrever sobre o passado, a linguagem das duas publicações e a diferença que cada uma apresenta na forma de retratar os assuntos e passar para o leitor.

A estudante, também ressaltou o crescimento no ramo de revistas segmentadas para o gênero da história mundial, Jussara apontou que nos últimos 5 anos o mercado cresceu 250% e conta com 7 publicações.

A futura jornalista ainda está na fase final de sua produção, porém o que foi apresentado para os colegas de classe deixa uma ponta de curiosidade para o que pode vir na apresentação para a banca, pois trata de um estudo bem estruturado e embasado.

Contatto Comunicação Integrada



Preocupados com os novos conceitos de serviços corporativos os integrantes da empresa Contatto Comunicação Integrada, mostrou aos estudantes de jornalismo do 4º ano da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, como as empresas podem motivar seus funcionários através dos meios de comunicação interna. O grupo falou sobre a criação da Revista Espaço Aberto destinada a empresa de cabos elétricos Poliron. A revista segundo os criadores tem o objetivo de levar informações sobre saúde e bem-estar, meio ambiente, responsabilidade social e principalmente assuntos de interesses internos da própria empresa.


FERNANDA DA SILVA CARDOSO

Segmento das Revistas Informativas de História



Na última quinta-feira (18) a estudante de jornalismo Jussara Nunes de Oliveira apresentou aos alunos do 4º ano de jornalismo o segmento de Revistas Informativas de História, que embora seja bastante conhecido na Europa, aqui no Brasil este segmento só ganhou espaço nas bancas em julho de 2003 quando a Editora Abril lançou no mercado a revista Aventuras na História e no mesmo ano a editora Duetto lançou História Viva. A partir daí, este até então, segmento pouco conhecido ganhou visibilidade nas bancas e atualmente já existem 7 títulos diferentes disponíveis nas bancas.


FERNANDA DA SILVA CARDOSO

terça-feira, 23 de setembro de 2008

TCC sobre revista corporativa e monografia são expostos em sala



Os graduandos mostraram prévias dos trabalhos e comentaram suas principais dificuldades do decorrer das pesquisas


Por Elieuda de Queiroz


A turma do quarto ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) mais uma vez participou de apresentações prévias dos TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) dos colegas de classe. Nesta última sexta-feira (18) foi a vez dos graduandos abordarem os temas: “A história em pauta”, uma monografia de Jussara de Oliveira e “Espaço Aberto”, uma revista corporativa sobre a empresa de cabos elétricos, Poliron.


Quem iniciou a mostragem foi a estudante Jussara, que fez uma análise quantitativa das revistas segmentadas: Aventuras na História, da Editora Abril, e História Viva, da Editora Duetto. Hoje, existem sete títulos diferentes deste segmento, o que corresponde, em cinco anos, num crescimento de 250% de títulos. Para exemplificar melhor este gênero, a estudante fez uma apresentação das linhas gerais do trabalho que está fazendo sobre o tema.


A segunda apresentação revelou um trabalho voltado à assessoria de imprensa. A equipe criou sua própria empresa de comunicação a “Contatto Comunicação Integrada” e ainda uma revista corporativa sobre a empresa Poliron. “Optamos pela criação de uma revista que foge do padrão hoje existente no mercado. Este novo conceito é baseado na combinação de termas do cotidiano com fatos internos da organização”, explica Talita Scotto, uma das integrantes do grupo.


A revista “Espaço Aberto” tem 32 páginas divididas em cinco editorias.


Outros trabalhos de TCC podem ser conferidos em sala de aula na próxima quinta-feira (25). Confira os temas via e-mail no decorrer da semana.

"Revista da Contatto Comunicação Integrada motiva empresas"



Seguindo com as palestras no 4° ano de jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul) tivemos, nesta última quinta-feira (18) uma paresentação do grupo Contatto Comunicação Integrada.

A empresa apresentou aos alunos o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) cujo produto é uma revista estilo House Organ chamada Espaço Aberto; oferecida à diversos tipo de empresas.

Porém o que chamou a atenção no trabalho é que a revista possui um conteúdo muito mais abrangente do que os costumeiros títulos desta linha "com o objetivo levar um novo conceito de informação interna ao funcionário" explica a jornalista, Talita Scotto. E ainda arremata “Optamos pela criação de uma revista que foge do padrão hoje existente no mercado. Este novo conceito é baseado na combinação de termas do cotidiano ( externos) com fatos internos da organização”.

A revista está quase concluída, e o trabalho final é esperado com muita expectativa por professores e alunos. A revista Espaço Aberto está sendo negociada com outras empresas que desejam veiculá-la para melhor informar seus funcionários e permitir que se sintam motivados.
JUSSARA NUNES DE OLIVEIRA

Jornalismo que faz e conta a História


FELIPE ALVES DE PAULA

Apresentando sua monografia que discute o novo e emergente segmento das revistas de informação sobre História, a jornalista Jussara Nunes de Oliveira esteve na noite da última quinta-feira no campus I da USCS, em São Caetano do Sul.

Publicações sobre histórias são relativamente novas no Brasil, tendo suas primeiras edições há mais ou menos cinco anos. Atualmente são sete títulos no país, sendo dois lançados somente em 2008.

O trabalho de Jussara foca-se especificamente na análise de duas publicações: “Aventuras na História”, lançada em julho de 2003 pela Editora Abril, e “História Viva”, criada em outubro do mesmo ano pela Editora Duetto. A monografia propõe uma discussão sobre a atividade jornalística de escrever sobre o passado, sob o ponto de vista de que para saber de hoje é necessário conhecer o que se passou ontem.

A jornalista finalizou sua apresentação comentando que sua tarefa está praticamente concluída, e que “a pesquisa é exploratória para originar trabalhos mais profundos no futuro”.

Primeiro “Contatto”



FELIPE ALVES DE PAULA

Numa única mensagem, duas apresentações na noite do último dia 18 na USCS. A primeira ficou por conta da divulgação da Contatto Comunicação Integrada, empresa de comunicação corporativa que chega ao mercado oferecendo serviços de assessoria de imprensa diferenciados. No mesmo contexto, a companhia aproveitou para mostrar o seu primeiro trabalho, a revista “Espaço Aberto”, produzida para a empresa de cabos elétricos Poliron.

Os jornalistas e empreendedores Regiane Meloni, Gustavo Ellero, Roberto Suga, Felipe Garrucho, Talita Scotto e Ana Carolina falaram orgulhosos sobre a proposta da edição mensal de 32 páginas, que tem como objetivo promover a integração dos setores da Poliron através de temas que valorizem as funções da instituição.

O produto é dividido em 11 editorias, que vão desde um editorial da direção – “Carta ao colaborador” -, informações sobre as atividades da empresa – “Fatos em foco” -, até seções como “Passeio”, onde há indicações de áreas para lazer, e “Personagem”, que retrata atividades externas de um colaborador. Também merecem destaque “Conta rápida”, que conta com matéria de economia, “Bem estar”, que trata da qualidade de vida do trabalhador, “Agenda cultural” e a matéria de capa, que aborda temas gerais. Fecham a lista “Histórico”, “Carreira e sucesso” e “Em destaque”.

sábado, 20 de setembro de 2008

Pé na tábua na estrada da vida


Juliane Torres

Na última quinta-feira o quarteto composto por Ana Paula Serpa, Ewerton Ferrari, Juliana Buscariol e Marcela Baptista fez uma breve apresentação sobre o trabalho de conclusão de curso de rádio documentário, cujo tema é a vida dos caminhoneiros.

O documentário aborda assuntos cotidianos da vida desses trabalhadores, como saúde, família, prostituição, religião e as dificuldades enfrentadas por eles. Além disso, mostra que trabalham muito mais do que as 8 horas diárias. Geralmente, a carga horária é de aproximadamente 16 horas e na hora de descansar, dormem no próprio caminhão. Às vezes, chegam a ficar até 90 dias fora de casa.

O grupo ainda falou sobre as diferenças entre o programa apresentado na TV Globo e a vida real desses profissionais e destaca que, ao contrário do que se via no programa Carga Pesada, a maioria dos caminhoneiros viaja sozinho.

O rádio documentário será apresentado ao público no dia 13 de outubro, às 20h no auditório da Universidade de São Caetano do Sul – USCS.

Varal, papel, cordel



Por Tales Jaloretto


Qual o fato?
Não com prosa
Vou no verso
Não seria outro tema,
E pra quem já os conhece
Os integrantes deste grupo,
Na cultura eles são ratos
E a mim me interessa,
A cultura e o cordel
Nem sabia, mas o tema
É mais forte que cartel
Tem até academia,
Ao contrário que se pensa
Conhecem muito o alfabeto
Lutam contra a pobreza
E não querem ser secreto
Querem mais é transcender
Pelo tempo e espaço
Ensinar a sua história
Encantar todas pessoas
Até causam embaraço
Neste livro-reportagem
Retratando o cordel
Que viaja pelo Brasil
E está entre os seus braços


Foi Ricardo e Juliana
Mais a Sarah e Adriana
Integrantes deste grupo
Mostraram tanto conteúdo
E no trabalho quem depõe
Tem poeta e pesquisador
Jornalista e professor
Mas não só com a palavra
No cordel também tem som
Já fizeram até filme
Que por sinal é muito bom
Poesia de cordel
Tem verso e muita rima
Se leva muito a sério
E na métrica eu me perco
Que pra mim é um mistério
Mas que abuso recitar
O trabalho de vocês
Além de toda pesquisa
Fizeram curso que durou
Um pouco mais de um mês
Mas brincar com as palavras
É que me deixa encantado
Se perguntar quem vos fala
Eu respondo: um abusado

Revistas de História é tema de TCC



Roberto Suga


O trabalho de conclusão de curso (TCC) da estudante, Jussara Nunes de Oliveira, foi apresentado na última quinta-feira (18), às 19h30, no prédio de Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS. O projeto final, em monografia, expõe a história das revistas de História na Europa, Estados Unidos e Brasil. “Trata-se de um gênero de revista bastante conhecido lá fora, mas desconhecido em nosso país”, explica Jussara.


No entanto, em vista desta carência, em 2003, a editora Abril lançou no mercado a revista Aventuras na História. Em outubro do mesmo ano a editora Duetto lançou História Viva. Ambos os títulos abriram caminho para a entrada do segmento no Brasil.


Atualmente, existem sete publicações diferentes do gênero, o que corresponde, dentro de cinco anos, num aumento de 250%. “Com estes dados estatísticos, nota-se que o número de títulos cresceu na mesma proporção do aumento de leitores, para suprir a demanda no mercado”, acrescenta a estudante, que pesquisou três revistas brasileiras.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Pé na estrada


Por Felipe de Paula


Eles são responsáveis por 6% do PIB nacional e pelo transporte de 65% de toda a carga do país. “Os Chapas”, então, pegaram uma carona com esses profissionais – os populares caminhoneiros – e produziram um radiodocumentário sobre a vida desses solitários viajantes, que será lançado no dia 13 de outubro de 2008 no campus I da USCS, em São Caetano do Sul. O quarteto produtor, formado pelos jornalistas Ewerton Ferrari, Ana Paula Serpa, Juliana Buscariol e Marcela Baptista – “Os Chapas” -, esteve na universidade na última quinta-feira apresentando o seu trabalho.

Os caminhoneiros trabalham, em média, 16 horas por dia, dormem no caminhão, chegam a ficar até 90 dias longe de casa e mesmo assim são apaixonados pela profissão – muitos deles têm abaixo de 25 anos e possivelmente sigam trabalhando no ramo por toda a vida. “Todo caminhoneiro tem o sonho de ter seu próprio caminhão. Por isso, só trataremos dos autônomos”, explicou Marcela sobre os personagens entrevistados.

Assuntos ligados à solidão, saúde, prostituição, família e religiosidade também foram explorados. Um ponto importante é a divergência com a realidade mostrada no famoso seriado “Carga Pesada”, da TV Globo: a verdadeira realidade desses profissionais é bem diferente daquela vista na telinha.

Por fim os produtores comentaram sobre a dificuldade na produção das reportagens, já que de acordo com eles “os caminhoneiros não gostam muito de falar”. Resta-nos preparar os ouvidos para ouvir o programa, já que depois de tanto trabalho, “cada palmo dessa estrada” “Os Chapas” conhecem muito bem.

Os Chapas na estrada

Na última quinta-feira os estudantes do 4º ano de Jornalismo da USCS puderam acompanhar uma breve apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso do grupo Os Chapas. Os quatro integrantes, que focaram o trabalho na vida de caminhoneiros autônomos, comentaram sobre a rotina desses profissionais nos mais diferentes aspectos, dentre eles a saudade da família, as péssimas condições de trabalho e higiene, a falta de segurança e a prostituição.
Ana Paula Serpa, Ewerton Ferrari, Juliana Buscariol e Marcela Baptista aproveitaram para comentar que no mundo dos caminhoneiros, não é difícil encontrar profissionais que tomam remédio, os chamados rebite, para ficar acordarmos e conseguir seguir viagem.

O grupo também alertou quanto ao lado feliz e sem problemas que os seriados de TV, principalmente o Carga Pesada mostram. Na prática, não é bem assim.

Guilherme Renso Cunha

Alunos mostram a vida de caminhoneiros e literatura de cordel como trabalhos em Universidade





Alunos da Universidade USCS (Universidade de São Caetano do Sul) produzem trabalhos de conclusão de curso que serão apresentados em outubro.

Serão apresentados 2 trabalhos, um do grupo “Os Chapas”, composto pelos alunos Ana Paula Serpa, Ewerton Ferrari, Juliana Buscariol e Marcela Baptista, que abordará a vida de caminhoneiros em um radio documentário, onde serão destacados pontos como as viagens., a rotina, saudades, e salários de maneira emotiva. Um caminhoneiro pode passar até 90 dias longe de casa em viagens, correndo riscos nas estradas, como o roubo de carga, acidentes de transito e prostituição nas estradas.

A escolha do tema se deve importância que estes profissionais tem com a economia Brasileira, sendo responsáveis pelo transporte de 65% de toda a carga do país,além de quererem mostrar que a má fama que a sociedade tem dos caminhoneiros muitas vezes são apenas pré julgamentos e que podem ser diferentes.

Outro trabalho foi exposto refere-se a literatura de cordel, no livro reportagem intitulado “Viagem pelo cordel nos braços do Brasil”, os alunos Adriana Cattelani, Juliana Dias, Ricardo Ribeiro e Sarah Galvano analisam a literatura de cordel no Brasil, e contam a influencia que esta literatura tem no nordeste, tornando-se até mesmo uma fonte de informação confiável aos sertanejos.

Para outras informações sobre algum dos trabalhos, eles serão apresentados na integra em outubro na própria universidade.

Inara Jack

Danilo Sanches Ferrari


Cordel, de norte a sul

No ultimo dia 11, os estudantes Adriana Cattelani, Juliana Dias, Ricardo Ribeiro e Sarah Galvano, apresentaram para seus colegas do 4º ano de jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), o trabalho de pesquisa para a elaboração do livro-reportagem “Viagem pelo cordel nos braços do Brasil”.

A obra mostra as manifestações da Literatura de Folhetos Nordestinos no pais. “O cordel atua como o jornal do povo”, explica Adriana, e complementa dizendo que a Literatura do Folhetos é feita para quem não sabe ler, já que é comporta por frases curtas e é dividida em pedaços.

Segundo o grupo, foram entrevistadas mais de 60 pessoas para explicar as diferentes formas do cordel. Alem disso, todos do grupo, se tornaram cordelistas, através de um curso que fizeram par compreender melhor essa arte, que veio junto com a colonização.

Eles apresentarão o projeto final em outubro, na própria universidade. A sessão será aberta a todos que desejarem prestigiar, porem ainda não existe uma data definida.

Das boleias para um TCC

Danilo Sanches Ferrari


Em mais uma pré-apresentação dos TCCs (Trabalho de Conclusão de Curso), dos formandos do quarto ano da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), um grupo composto por quatro alunos, apresentou os resultados de sua pesquisa, que deu origem a um documentário de rádio que fala sobre como é a vida dos caminhoneiros autônomos do Brasil.

Uma das constatações do grupo é que ao contrario do que a serie Carga Pesada, exibida pela TV Globo, mostra, os caminhoneiros dificilmente andam em dupla. Geralmente eles ficam sozinhos toda a viagem. Também descobriram que os caminhoneiros amam o que fazem e não trocariam a profissão por nada.

O rádio documentário, será apresentado ao publico no dia 13 de outubro, as 20 horas no auditório da universidade.

Danilo Sanches

Jornalista busca o passado


A estudante de jornalismo, Jussara Nunes realiza sua monografia sobre o segmento de revistas sobre História, e apresentou dia 18/09 em sala de aula um resumo do projeto que está em fase de conclusão.


No Brasil se trata de um novo segmento, porém um gênero muito explorado nos Estados Unidos e Europa. Atualmente o interesse vem crescendo no país, graças ao acesso a cultura, disse.


A estudante decidiu apurar duas revistas para o seu trabalho, a primeira e precurssora é a da editora Abril, a revista Aventuras na História, lançada em julho de 2003, que costuma falar de Grandes Guerras, e a outra da editora Dueto, a revista História Viva, com assuntos mais profundos, para um público mais maduro, com biografias especiais.


Jussara disse que atualmente são 7 títulos diferentes deste segmento, e só este ano foram criadas mais duas.


Rodrigo Trindade

Alguém quer carregar um fardo?


por Tales Jaloretto

“É facio falar de mim dificio fazer o que eu faso”

O bem e o mal existem. A existência do Ying e Yang são necessários para o equilíbrio. Jesus Cristo carregou o fardo de todos, como diz a Bíblia.
Em Manaus, um homem de 60 quilos carrega 120. Estes, conhecidos como homens-formigas levam mercadorias aos navios que vão abastecer as cidades no interior de Manaus. Eles transportam o dobro. As minúsculas formigas cinqüenta vezes o seu peso, enquanto a cigarra canta.

Escolhemos viver nesta economia, e optamos por participar do capitalismo. Logo, alguém vai ter que fazer o trabalho pesado, como a China (que pelo menos algum tempo atrás) oferecia mão de obra muito barata.

Diante deste contexto, que “Os Chapas” abordam por meio de um radiodocumentário a vida dos caminhoneiros, que são responsáveis pelo transporte de 65 % da carga brasileira. E apesar disto são mal vistos por 74 % da população, segundo os integrantes Ana Paula, Ewerton Ferrari, Juliana Buscariol e Marcela Baptista.

“No dia que chover mulher quero uma goteira na minha cama”
No objetivo de desmistificar a rotina e vida destes motoristas da carga pesada, o grupo humaniza os caminhoneiros e desmente o estereótipo apresentado pela rede Globo, onde os atores Antonio Fagundes e Stenio Garcia eram companheiros de estrada.

Dentre todos os problemas inerentes a esta profissão, “Os Chapas” pecam ao generalizar alguns temas, como “o sonho de todo caminhoneiro é ter seu próprio caminhão”, ou ainda que, “o homem (neste caso, os motoristas) não agüentam ficar sem sexo”. Além da confusa explicação sobre o salário.

Apesar disto, é bem interessante observar o quanto abraçaram a causa, defendem o modo de vida destes viajantes e quanto torna mais fácil a produção do trabalho nestas condições: acreditar na idéia. E isso se torna claro ao relatarem que faltam apenas 20 % para finalizar.

“O Brasil é um país geométrico. Tem problemas angulares, discutido em mesas redondas, por bestas quadradas”
Entre os problemas brasileiros como: precariedade das estradas, altos valores de pedágios, falta de segurança; “Os Chapas” trazem à tona as condições que seus personagens enfrentam como: saudade da família, péssimas condições de serviço, alta jornada de trabalho, baixos fretes e problemas nos pontos de parada nas rodovias.

Dentre tantas defesas aos caminhoneiros, não cabe como jornalista relatar todos os “lados”. Esta, claro, sendo apenas uma humilde ressalva do olhar de um espectador. Que ainda abusado, questiona sobre a falta de informação de uma situação atual: o rodízio de caminhões em São Paulo, que os retirou do centro e deslocou para outras regiões como ABC paulista, na busca por rotas alternativas. Afinal, o Brasil não pode parar. E nada mais claro como esta última frase de pára-choque.

“Agora todo mundo já sabe. São Paulo sem caminhão o prefeito é Kassab”

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

matéria sem título

Nesta última quinta feira (13) o grupo “Os Chapas”, formado por quatro alunos do quarto ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), apresentaram na sala do 4° ano de jornalismo uma palestra sobre a vida dos caminhoneiros autônomos brasileiros.

Entre os temas discutidos, estavam a rotina solitária dos motoristas, a saudade da família, as péssimas condições de trabalho, a alta jornada de trabalho e os baixos fretes que recebem.
O grupo aproveitou para ressaltar que, ao contrário da visão romântica produzida pela Globo, através do seriado Carga Pesada (que mostra uma dupla de caminhoneiros que sempre se encontram com outros diversos personagens) a rotina dos motoristas quase sempre é extremamente solitária - algumas viagens obrigam os motorista a ficarem até 90 dias fora de casa.

Foi ressaltada ainda a importância deste profissionais que são responsáveis pelo transporte de quase todo o tipo de produto no Brasil - uma vez que linhas ferroviárias e outros meios de transporte são precários ou inexistentes.

A palestra surpreendeu alguns expectadores, que admitiram nunca ter parado para pensar sobre a importância dos caminhoneiros em suas vidas.

O circuito de palestras da USCS terá continuidade nesta quinta-feira (18) à 17:30, na sala de 4° ano de jornalismo - Campus I

JUSSARA NUNES DE OLIVEIRA



Cordel é apresentado através de livro-reportagem

O grupo de alunos do quarto ano de jornalismo formado por Adriana Cattelani, Juliana Dias, Ricardo Ribeiro e Sarah Galvano; apresentou na última quinta-feira 11 de setembro, um projeto de pesquisa bastante intrigante sobre a literatura de cordel, com o tema “Viagem pelo cordel nos braços do Brasil”. O livro-reportagem conta com depoimentos de pesquisadores e pessoas ligadas à área que estão diretamente relacionadas com a cultura popular e com a Literatura de Folhetos Nordestinos.


Tratado por muitos com um certo olhar de desprezo, esse estilo é extremamente rico em cultura e diferença de regionalidades. O cordel inova e renova, segundo o grupo.


Imensidão e solidão

O grupo “Os chapas” do último ano do curso de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, apresentou uma prévia de seu trabalho na área de Radiojornalismo, sobre a vida dos caminhoneiros autônomos no Brasil. De forma bastante sentimental, o objetivo é mostrar e exemplificar situações reais desses trabalhadores que têm que abdicar muitas vezes da própria família para sustentá-las e criá-las. Além da saudade pelas esposas e filhos, há ainda outros agravantes que tornam essa profissão, uma verdadeira luta diária de sobrevivência. A alta jornada de trabalho e as péssimas condições das estradas são os principais revés.

O grupo comentou que o tema foi escolhido devido a importância dos caminhoneiros para o nosso país, pois muita coisa que comercializamos e que chega até nossa casa, é transportada através dessas pessoas.

ROBSON EDUARDO PACHECO REBECHI

“Jornalismo de Cordel”



Por Felipe de Paula


Há mais de cem anos ela chegou ao Brasil e conquistou os nordestinos. Atualmente continua marginalizada, ainda busca incentivo e reconhecimento e é tema de um livro-reportagem, produzido em parceria por quatro jornalistas – Adriana Catellani, Juliana Dias, Ricardo Ribeiro e Sarah Galvano - de São Caetano do Sul. Quem é ela, afinal? Em pauta, a literatura de Cordel. O trabalho foi apresentado na noite da última quinta-feira, 11 de setembro, no campus I da USCS.

O livro reportagem “Viagem pelo Cordel nos braços do Brasil” é a opção dos produtores por um formato que “permite mais pesquisa e maior apuração. O estilo de versos ritmados, métrica atraente e rimas perfeitas realmente merece uma atenção especial. “É fácil não conhecer. Não é fácil não gostar”, lembram os jornalistas como frase marcante da entrevista do presidente da ABLC (Associação Brasileira de Literatura de Cordel).

A obra é dividida em cinco capítulos que tratam de temas ligados à chegada do estilo às terras tupiniquins, assuntos explorados, uso do estilo como incentivo à educação, manifestações massificadas (adaptações no teatro, cinema, música e dança) e perspectivas para o futuro. Em cada um deles, um “abre” com versos cordelistas produzidos pelos autores.

Eles ainda enfatizaram a mudança do caráter romancista para o noticioso assumido pelo estilo. O quarteto opinou que “o Cordel precisa ser adaptado” para ganhar ainda mais fãs e popularidade.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vida de caminhoneiro: o outro lado da moeda



Uma prévia do trabalho de conclusão de curso (TCC) do grupo “Os Chapas” foi apresentada na última quinta-feira (11), às 20h, na Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS. A produção baseia-se em um rádio-documentário que aborda a vida dos caminhoneiros no Brasil. O foco é expor as duras condições de trabalho que esses profissionais estão submetidos, como também enaltecer a importância de cada um deles na economia do país. “Diferentemente do que era mostrado no seriado Carga Pesada, exibido pela TV Globo, em que os caminhoneiros Pedro e Bino viajavam em dupla, a rotina dos motoristas quase sempre é extremamente solitária, explica uma das integrantes da equipe, Ana Paula Serpa, que complementa que dependendo do tipo de carga e da rota, os condutores chegam a ficar até 90 dias fora de casa.


Mas as dificuldades não param por aí. Ainda existem outros obstáculos que devem ser vencidos pelo caminho. Além da dura realidade de não ter a família próxima, os caminhoneiros enfrentam a precariedade dos postos de parada nas rodovias. Alguns desses estabelecimentos chegam a cobrar até três reais por minuto de banho quente. “Sempre que eu viajo, levo pelo menos uma peça de roupa da minha patroa e dos meus filhos. Eu comecei a fazer isso quando ia viajar pra ficar alguns dias fora, e hoje eu não saio de casa sem o cheirinho deles. Esse é o conforto, o jeito que eu achei pra não morrer de saudades", desabafa o caminhoneiro, Jorge Alves Nascimento, 38 anos, casado há 12, que transporta combustível entre São Paulo e Rio Grande do Sul.


Atualmente, esses profissionais autônomos são responsáveis pelo transporte de cerca de 65% de toda a carga brasileira, número extremamente elevado se comparado à outros métodos de transporte, como navio, por exemplo.


Roberto Suga

Vida de caminhoneiro

Na última quinta-feira, os alunos do quarto ano prestigiaram a apresentação do grupo “Os Chapas”, formado por Ana Paula Serpa, Ewerton Ferrari, Juliana Buscariol e Marcela Baptista. O tema escolhido para o trabalho de conclusão de curso, “Vida dos caminhoneiros autônomos”, se deve à importância desses profissionais na economia brasileira. Eles são responsáveis pelo transporte de cerca de 65% do toda a carga do país. O grupo optou em fazer um radiodocumentário alegando que este formato atinge maior número de pessoas.

O foco do trabalho é abordar a rotina solitária que os caminhoneiros enfrentam durante as viagens, longe da família. O grupo explica que na vida real, a vida de caminhoneiro não tem nada a ver com aquela apresentada no seriado Carga Pesada, da TV Globo. Os motoristas de caminhão sofrem com péssimas condições de trabalho, alta jornada de trabalho e fretes baixos.
Os alunos afirmam que foi difícil, muitas vezes, conseguir o depoimento dos motoristas, principalmente quando o assunto era prostituição. E descobriram também que muitos caminhoneiros caem em emboscadas e acabam perdendo a carga. A isca pode ser uma prostituta ou então o “chapa”, o cara que é pago para levar o caminhoneiro até o destino, quando ele não conhece bem a cidade.

Literatura de Cordel

Os alunos do último ano de Jornalismo, Adriana Cattelani, Juliana Dias, Ricardo Ribeiro e Sarah Galvano apresentaram no dia 11.09. uma prévia do livro-reportagem “Viagem pelo cordel nos braços do Brasil”. O objetivo é mostrar ao público a literatura de Cordel no país. O material conta com depoimentos de grandes pesquisadores, professores, poetas e jornalistas envolvidos com a cultura popular.

Os alunos explicam que o nome Cordel não tem nada a ver com corda, como muitos podem pensar. A Literatura de Cordel veio da Europa há mais de cem anos e conquistou o Nordeste. Com versos ritmados, métrica indiscutível e rimas perfeitas, o povo nordestino ficava sabendo das notícias. O Cordel era uma fonte de informação confiável dos sertanejos.

Hoje, esta literatura é marginalizada. Mas os alunos fazem uma jornada em busca de incentivo e reconhecimento dessa literatura, que conquista qualquer um que toma conhecimento dela.

ALICE AULER GALOPPI

Caminhoneiros e Literatura de Cordel são temas de TCCs



Os assuntos foram abordados pelos integrantes dos dois grupos durante a aula de Assessoria de Imprensa do professor Arquimedes Pessoni, no dia 11 de setembro


Por Elieuda de Queiroz


Na última quinta-feira (11), dois grupos de estudantes do 4° ano de Jornalismo da USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul apresentaram prévias de seus respectivos TCCs – Trabalhos de Conclusão de Curso para os colegas de sala. Desta vez os temas discutidos foram “Vida dos caminhoneiros autônomos brasileiros”, em formato de radiodocumentário, e “Viagem pelo cordel nos braços do Brasil”, em forma de livro-reportagem.


O primeiro grupo a demonstrar o trabalho foi sobre os caminhoneiros, onde o foco do radiodocumentário é abordar, de uma maneira emotiva, a rotina solitária que esses motoristas têm de enfrentar todos os dias.
A saudade da mulher e dos filhos, as péssimas condições da rotina, a alta jornada de trabalho e os baixos fretes são alguns dos enfoques do TCC. “O objetivo do nosso trabalho é mostrar o perfil do caminhoneiro e a importância dele para a sociedade”, destaca Marcela Baptista, uma das integrantes do grupo.


O tema foi escolhido pela equipe devido à importância desse profissional na economia brasileira. Hoje, eles são responsáveis pelo transporte de aproximadamente 65% de toda a carga do país. Durante a o desenvolvimento do radiodocumentário foram entrevistados mais de 30 caminhoneiros no Estado de São Paulo.


Já a segunda apresentação, do livro-reportagem, os integrantes fazem uma análise das manifestações da Literatura de Cordel no país. O material conta com depoimentos de grandes pesquisadores, professores, poetas e jornalistas envolvidos com a cultura popular e com a Literatura de Folhetos Nordestinos.


Segundo Adriana Cattelani, que faz parte da equipe, o cordel funciona como um jornal do povo. “A literatura de cordel foi feita para quem não sabe ler”, avalia.


Com versos ritmados, métrica indiscutível e rimas perfeitas, a Literatura de Cordel veio da Europa há mais de cem anos e conquistou o Nordeste. De acordo com o grupo esta vertente da cultura popular cantava e encantava comunidades que não sabiam ler, mas já sabiam apreciar uma boa poesia. Durante a pesquisa do trabalho, a equipe entrevistou aproximadamente 60 pessoas da área literária.


Esses e outros TCCs poderão ser conferidos no próximo mês, com data ainda a ser confirmada, na USCS.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Acidente de avião e asilo-colônia Aymorés são temas de TCCs

O resultado completo dos trabalhos poderá ser assistido no final do próximo mês, com data a ser marcada

Por Elieuda de Queiroz

Nesta última quinta-feira (28) ocorreu na USCS – Universidade Municipal de São Caetano mais duas apresentações de prévias de TCCs dos alunos de Comunicação, que serão avaliados oficialmente em outubro. Desta vez os temas mostrados foram: o “Acidente do vôo 3054 da TAM”, que correu em 2007, e a “A Última Morada”, uma história do asilo-colônia Aymorés, localizado em Bauru, São Paulo.Para discutir o primeiro tema, a graduanda Alice Auler Galoppi fez um breve resumo do acidente da TAM, ocorrido no dia sete de julho do ano passado, que envolveu 200 mortes. Durante sua pesquisa de monografia, a aluna fará uma análise de conteúdo sobre como as revistas Veja e Época divulgaram o fato, e ainda incluirá uma comparação das fotos entre as duas publicações.“Analisarei como esses meios de comunicação trataram o acidente. Será que não foi usado sensacionalismo?”, questiona.

O trabalho será uma pesquisa exploratória que consiste em levantar estudos, conhecimentos e dados sem o propósito de trazer respostas finais ou provar hipóteses.Já o segundo tema, estudado por oito integrantes, abordou a história do asilo-colônia Aymorés, localizado em Bauru, São Paulo. Em forma de documentário, o Suburbano`s Produções, no curta-metragem de quase 30 minutos, contará como vivem os mais de 30 internos da colônia e ainda abordará um tema de relevante destaque, a Hanseníase conhecida popularmente como Lepra.

Desconhecer a Hanseníase (Lepra), ser diagnosticado com ela e, imediatamente, ser obrigado a se transferir para um asilo, sem previsão de retorno e deixar família e amigos para trás. Este é o assunto principal do documentário. “O Brasil é o segundo país com maiores índices de Hanseníase do mundo, ficando atrás somente da Índia”, revelou um dos integrantes do grupo, Eduardo.O filme retratará a vida de quatro ex-internos do asilo-colônia Aimorés, e que ainda sustenta prédios construídos na década de 1930. “O documentário vai desmistificar o impacto ruim que as pessoas têm em relação à Hanseníase”, destaca Eduardo.

Nos depoimentos, será possível imaginar o sistema de isolamento compulsório ao quais esses, hoje senhores, foram submetidos por quase 40 anos e, quando foram “libertados”, se viram sem escolha e acabaram tendo que reconstruir a vida sozinhos. Nem todos conseguiram e voltaram para Aimorés.

A programação das apresentações oficiais será divulgada em breve pela coordenação dos cursos de Comunicação Social.

Um documentário para refletir




Um documentário sobre a Hanseníase, ou lepra, foi feto por alunos da Universidade de São Caetano do sul (USCS) nessa ultima quinta feira.Em cerca de 25 minutos, o documentário retrata a vida de ex internos do asilo colônia Aimorés, localizado no interior de São Paulo.


No documentário haverá depoimentos de pessoas que viveram exilados na colônia por mais de 40 anos e após a liberdade tiveram que reconstruir suas vidas sozinhos, mostrará como era a convivência dentro da onde os próprios doentes tinham que exercer funções como policiais, enfermeiros e prefeito. Especialistas também explicaram o cenário da época.


O intuito dos produtores do documentário ao tratar de um tema tão delicado, é levar seus espectadores a uma reflexão sobre a discriminação que muitos tiveram que passar, e hoje, após tanto tempo ainda existem esse tipo preconceito.


Inara Jack

Acidente da Tam vira tema em monografia



Em julho de 2007 a empresa aérea Tam Sofreu um grave acidente quando uma de suas aeronaves se chocou contra o prédio da própria empresa, morreram 200 pessoas no total. Um acidente deste porte foi muito comentado na imprensa geral. Por este motivo a aluna do curso de comunicação social da Universidade de São Caetano do Sul, Alice Auler Galoppi decidiu falar sobre o acidente em sua monografia.


A Alina pretende estudar a fundo como as revistas Veja e Época abordaram o assunto. Também foram analisados fotos, gráficos, capas e recursos editoriais que cada reviista utilizou para abordar e explicar a noticia de maneira mais clara.


Foi estudada os dois primeiros exemplares de cada revista correspondentes ao acidente da Tam no dia 17 de julho, segundo a aluna, elas priorizam em suas páginas noticias e fotos sobre a tragédia. Uma ótima opção para quem deseja se interar sobre o acidente e a maneira como as principais revistas do país abordam temas delicados.

INARA JACQUELINE BENTO ANTONIO

domingo, 7 de setembro de 2008

Cidade fantasma se transforma em referência para tratamento dermatológico

Por Celso M. Rodrigues

No ano 2000 a Organização Mundial da Saúde, (OMS), divulgou informações sobre a eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública, o que significa que para cada 10.000 habitantes existiria menos de um paciente, previsão para meados do terceiro milênio.

A Suburbanos Produções mostra em seu Trabalho de Conclusão de Curso de jornalismo, TCC, a vida de pessoas que são ex-residentes do Asilo-Colônia Aymorés. Um filme que fala sobre a história do lugar que abrigou muitas pessoas de maneira compulsória, autoritária e cruel.
O que é o Asilo-Colônia Aymorés? Hoje Instituto Lauro de Souza Lima, foi criado em 1933 como Asilo-Colônia Aymores onde eram internados os portadores de hanseníase do Estado de São Paulo e região.

Em 1949 – a Lei 520 de 10/12/49 fez com que o Asilo-Colônia Aymores fosse transformado em SANATÓRIO AYMORÉS. Com a reorganização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo , em 1969, passa a se chamar HOSPITAL AYMORÉS DE BAURU - HD1. Em 1974, em homenagem a um dos grandes hansenologistas do Brasil o hospital passa a se chamar HOSPITAL "LAURO DE SOUZA LIMA".

A partir de 1989, com o decreto nº 30.521 de 02/10/89 o hospital transforma-se em Instituto de Pesquisa, e responde à Coordenadoria dos Institutos de Pesquisa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo passando a ser denominado INSTITUTO "LAURO DE SOUZA LIMA."
O interessante nisso tudo é que mesmo com as adversidades, eles conseguiram, não só sobreviver, mas construir um patrimônio, que é tombado historicamente.

Como entender? Uma Colônia que serviu para segregar, cercear, isolar um ser humano, portador de uma doença, que na época era um caso sem solução, e hoje, é referência em tratamento dermatológico, reconhecido nacional e internacionalmente, pelos órgãos da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde – OMS.

De forma desumana portadores de hanseníase, em linguagem popular lepra, quando diagnosticados com a doença, eram isolados socialmente sendo encaminhados para o Asilo, lugar cercado, como se fosse uma cidade fantasma, mas com seguranças que proibiam a saída dessas pessoas e por determinação dos órgãos superiores, na época, não teriam contato com nenhum ser humano saudável. Como se isso não bastasse, ao serem diagnosticadas como hansenianos, ou leprosos, eram retirados, juntamente de seus familiares, de suas residências, assim o governo ateava fogo na propriedade com todos os bens pessoais, móveis e tudo que essas pessoas possuíam e eram levados à Colônia.

Com isso, muitos dos familiares deixavam os doentes no Asilo e nunca mais voltavam para visitá-los ou sequer ter notícias deles.

Sobre a doença

O que é Hanseníase ou Lepra?
Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue.
Doença que tem cura. Na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação.

Transmissão
Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.

Contágio
A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De 7 doentes, apenas um oferece risco de contaminação.
De 8 pessoas que tiveram contato com o paciente com possibilidade de infecção, apenas 2 contraem a doença. Desses 2, um torna-se infectante.

SintomasSensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades. Manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda de tato e de sensibilidade ao calor, ao frio e à dor. Áreas da pele aparentemente normais têm alteração da sensibilidade e sudorese. Surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo. Diminuição da força muscular.

Tratamento
A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.
Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.
O tratamento será 100% eficiente se for levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos devem ser distribuídos pela rede pública de saúde.

Saiba mais
O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase possui um serviço de informação com discagem gratuita: 0800-262001. Acesse também www.morhan.org.br

Assessoria de imprensa e futebol, lado a lado

Por Celso M. Rodrigues

Foi um grande clássico na noite de terça-feira, 26 de agosto, no auditório B da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, a USCS.

Dois grandes nomes do jornalismo esportivo, Paulo Vinicius Coelho, o PVC, da ESPN Brasil/Eldorado AM e Alexandre Lozetti, do jornal Lance, acompanhados de mais um peso da área de assessoria de imprensa, o assessor da prefeitura de Santo André na área da saúde, professor e organizador do encontro, Arquimedes Pessoni, que pôde proporcionar essa apresentação de gala para os alunos do curso de comunicação da USCS.

No decorrer do tempo, os dois atletas do jornalismo esportivo, mostraram bom preparo físico e psicológico para lidar com fãs, suas perguntas e o momento “flash”.

Recheada de boas histórias e um papo descontraído com os alunos e professores presentes, abordaram o tema assessoria de imprensa de forma abrangente, sem se prender na área esportiva, dando um panorama amplo de como se portar em determinadas situações e dicas para se sair bem no mercado de trabalho.

Paulo Vinicius Coelho abordou ainda a questão da política esportiva, ou da política no esporte, tema que havia sido debatido no dia anterior no programa Linha de passe: Mesa redonda, na ESPN Brasil, pelos apresentadores, PVC, Trajano, Calazans, kfouri entre outros nomes do jornalismo brasileiro de peso e destaque no cenário nacional e internacional.

Imagens chamam a atenção de público na USCS




A Suburbano’s Produções apresentou em “primeira mão” aos alunos do quarto ano de jornalismo da USCS no dia 28 de agosto de 2008, seu mais recente trabalho telejornalístico; o video-documentário “A última morada”, retratando a história do asilo-colônia “Aymorés”, que abriga pessoas que já tiveram em seu passado, a Hanseníase, mais vulgarmente conhecida como “Lepra”. O trailer do documentário apresentou a breve história do local, que é situado na cidade de Bauru no interior do Estado de São Paulo, além de pequenos trechos de depoimentos de alguns personagens.


A história de vida desses personagens é extremamente rica, até pelo passado que tiveram e o presente que, para eles é uma vitória. O trabalho desenvolvido gerou bastante expectativa para os que assistiram o trailer e chamou a atenção, pois o tema apesar de ter grande distância da realidade de muitos, alimenta uma certa vontade de ouvir relatos intrigantes de um mundo que aparenta ser distante mas que na verdade está presente “bem debaixo de nossos olhos”.
Em outubro será lançado oficialmente o video-documentário, que será aguardado com grande curiosidade.

Sensacionalismo e acidentes aéreos



A aluna Alice Galoppi apresentou na noite de quinta-feira (28//08/08) seu tema de monografia, relacionando o sensacionalismo com o acidente do vôo da TAM ocorrido no dia 17 de julho de 2007, abordado nas revistas “Veja” e “Época”.


Alice mostrou dados e estatísticas de acidentes aéreos ocorridos nos últimos anos até a atualidade. Seu foco principal é a maneira como as revistas trataram do assunto. Em certo momento, a aluna colocou em pauta quatro imagens de capa tanto da “Veja” quanto da “Época”, e indagou aos alunos de jornalismo para opinarem quais imagens eram sensacionais e quais tinham realmente uma intenção sensacionalista de divulgação. Após dúvidas e discordância de argumentos, Alice confirmou que seu objetivo é analisar se tais publicações relacionadas aos acidentes aéreos têm caráter jornalístico em apenas noticiar um fato, ou se é um jornalismo sensacionalista.


ROBSON EDUARDO PACHECO REBECHI

Sensacional ou Sensacionalismo?




Na ultima quinta-feira(28) a aluna do 4º ano de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Alice Auler, apresentou o projeto de sua monografia “O sensacionalismo e o acidente do vôo 3054 da TAM – Veja e Época”. O tema foi elaborado para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).


A aluna que ainda não tinha uma conclusão sobre o tema apontou através de dados estatísticos o numero de acidentes entre os anos de 2006 e 2008. Alice também confrontou algumas matérias e capas das duas publicações sobre o acidente envolvendo o avião da TAM.


A estudante apontou características de texto e aplicações das falas como uma forma das revistas induzirem os leitores. Foi levantada a questão entre os futuros jornalistas presentes na sala ,se mesmo que fossem sensacionalistas as publicações, por quais motivos deveriam mudar já que o grande publico compraria do mesmo jeito.


De qualquer forma todos ficarão no aguardo da apresentação final, em outubro, para saber qual a conclusão da pesquisa da aluna Alice Auler sobre o tema abordado, já que muito se falou e pouco se resolveu.


GUSTAVO ELLERO FERNANDE

Vídeo documentário tenta desmistificar a Hanseníase



Por Gustavo Ellero

O grupo “Suburbano´s produções” apresentou na última quinta-feira (28) o vídeo “a ultima morada”,trabalho de conclusão de curso do 4º ano de jornalismo.O trabalho foi apresentado para seus colegas de sala da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).


O vídeo documentário conta a historia do Asilo – Colônia Aymores, onde eram internados os portadores de hanseníase (popularmente conhecida como Lepra) do estado de São Paulo,situado na cidade de Bauru no interior de São Paulo .Hoje o local abriga o moderno “Instituto Lauro de Souza Lima” centro de referência na área de dermatologia com especialidade em hanseníase.
A equipe apresentou um trailer sobre o trabalho e explicou os processos de produção.Segundo o integrante Eduardo Galvão o grupo optou por fazer a produção só com declarações sem o recurso do OFF, isso para “não manipular a opinião das pessoas e sim deixar mais real e concreto” explica.


Os “Suburbano´s” também deixaram clara a intenção de desmistificar e tentar diminuir o preconceito ainda muito presente em torno da doença. Por muitos anos essas pessoas viveram isoladas e hoje ainda sentem receio de se relacionar com os outros. Segundo Eduardo se você não se aproxima ou estica a mão para cumprimentá-los eles mesmo acabam mantendo certa distância.Isso mostra um certo receio provocado por anos preconceito sofrido.

Sensacionalismo ou fato? Fato sensacionalista?



Por Celso M. Rodrigues

Quarta-feira, 03 de setembro de 2008, poderia ser mais um dia tranqüilo no aeroporto de congonhas, mas parece que já virou rotina, um avião de pequeno porte, um bimotor modelo King Air, prefixo PT-PAC, saiu da pista ao abortar a decolagem. A aeronave levava três tripulantes, que tiveram ferimentos leves, e tinha como destino a cidade de São José dos Campos, segundo informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Mais um daqueles casos, na qual, não há responsável direto. Como entender as mídias que divulgam essas reportagens e como as divulgam.

A aluna do curso de jornalismo, Alice Auler Galoppi, aborda em sua monografia os conceitos de divulgação, sobre o acidente do vôo 3054 da companhia aérea TAM em duas das principais revistas de variedades do país, a Veja e a Época.
Noite de terça-feira, 17 de julho de 2007, um Airbus A320, com capacidade para 170 passageiros que partiu de Porto Alegre, às 17h16, com destino a Congonhas, ao tentar o pouso em São Paulo, sob forte chuva e pista molhada, não conseguiu frear, atravessou a pista do aeroporto, a grade de proteção, cruzou a Avenida Washington Luiz e chocou-se contra o prédio da própria empresa do outro lado da via.
O vôo 3054 estava lotado e todos os ocupantes morreram na tragédia. Somando as vítimas em terra, foram 200 mortos no total.

O ponto mais discutido na apresentação foi o modo na qual as duas mídias abordaram o assunto.
Duas edições de cada veículo destinadas à tragédia, talvez não tivesse motivo para duas publicações, com fotos dos passageiros em forma de homenagem, ou será para chamar a atenção do leitor, outra com imagem da aeronave em chamas, e outras duas com apelo de sensacionalismo menos aparente, como um homem sentado em uma poltrona de avião sobre nuvens e a outra mostrando dias após e suas conseqüências legais.

Como dizer o que é sensacionalismo e o que não é? Afinal são fatos. O que devemos ter, é cuidado ao abordar o assunto e não transformá-lo em espetáculo, ainda mais, quando estamos falando de vidas. Vidas de pessoas que deixaram parentes, maridos, esposas, filhos, enfim, de que maneira trabalhar com esses tipos de acontecimento sem que seja tratado como sensacionalismo?

Receita para tanto, talvez não exista, mas talvez, o certo seja usarmos de “tato”, sensibilidade, coerência, ética e trabalharmos o fato em si, sem dar muita ênfase aos detalhes, como fotos dos corpos carbonizados e despedaçados. O que por sinal demonstra, realmente e explicitamente, o sensacionalismo.

Mas o que se demonstra a cada dia que passa, é que a medida que tragédias acontecem, os veículos de comunicação estão mais preocupados com a vendagem de seus exemplares do que com a ética e preservação da imagem das vitimas e seus familiares.

A historia de Aymores



Ontem (28), o grupo Suburbano’s Produções apresentou para os companheiros de classe o trailer de seu documentário Uma historia do asilo colônia Aymorés.


A colônia foi abrigo de cerca de 3 mil portadores de Hanseníase, conhecida popularmente como lepra. E é a historia deste lugar que o documentário retrata. Através de quatro moradores, que contam suas historias e experiências, o grupo mostra como era a vida longe dos amigos, da família, da sociedade.


Especialistas no tratamento da doença explicam que hoje a Hanseníase não é mais um perigo, e que existe tratamento. Também contam o por que desse tipo de colônia, existir, e como elas deixaram de ser necessárias.


O documentário está em fase de por produção, e será apresentado, na banda de avaliação em outubro, ainda sem dia definido. A apresentação será publica para a comunidade.


Danilo Sanches Ferrari

Imprensa X sensacionalismo

Pela terceira semana consecutiva, ontem, os alunos do quarto ano de jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), tiveram puderam acompanhar a apresentação da proposta de mais uma monografia. Desta vez o tema foi, O sensacionalismo e o acidente do vôo 3054 da TAM, Retratado na Veja e na Época, que é produzida pela aluna Alice Auler Galoppi.

A proposta da dissertação, é analisar como cada publicação tratou o assunto, através de estudo de texto, fotografia, capas e abordagem das matérias. Alem disso, Alice pretende abrir uma discussão do que é ou não é sensacionalista. “Será que uma capa que mostre o rosto de cada uma das pessoas que morreram naquela tragédia não é muito apelativa?”, qustiona.

Auler, ainda tem que terminar, a produção do trabalho, porem pela previa apresentada aos colegas de classe, é possível perceber que a imprensa tem uma enorme anciã por divulgar algo, caindo no sensacinalismo, algumas vezes até sem querer.


Danilo Sanches Ferrari

PVC e Pasqualucci ministram palestra na USCS



Os jornalistas esportivos discutiram o papel do assessor de comunicação no segmento esportivo


Por Elieuda de Queiroz


Nesta última terça-feira, 26 de agosto, os jornalistas esportivos Paulo Vinícios Coelho (o PVC), e Alexandre Xavier Pasqualucci ministraram palestra, aberta ao público em geral, na USCS (Universidade Minicipal de São Caetano). O tema debatido pelos profissionais foi "O papel do assessor de comunicação no segmento esportivo".


Para PVC, o trabalho do assessor de imprensa é aprendido no dia-a-dia. Explicando que grande parte dos profissionais esportivos é composta pelo público masculino, o jornalista destacou que a mulher está cada vez mais tomando espaço no esporte. "O que percebo hoje, é que a mulher tem dificuldade, por exemplo, de dar sua opinião. Ela tem de fazer na construção de crônicas esportivas. Falta mais respeito, por parte de muitos, em aceitar o papel feminino no setor esportivo", avalia.


Já o jornalista Pasqualucci defendeu que o assessor é tido como a "ponte" da instituição em que atua, e não o "muro". Ainda destacou que o profissional tem de ter muito cuidado com os fatos diários, sabendo ter jogo de cintura, e estar atento em mentir e omitir.


Durante a palestra, com duração de 2h30, alunos e convidados puderam fazer perguntas aos jornalistas. O convite aos profissionais da área do esporte foi realizado pelo professor de Assessoria de Imprensa do quarto ano de jornalismo da USCS, Arquimedes Pessoni.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tele documentário ‘A Última Morada’ retrata histórias do asilo-colônia Aymorés e seus internos

Com o objetivo de trazer ao conhecimento do público histórias de vida de pessoas com Hanseníase, uma doença conhecida popularmente como lepra, o grupo Suburbano’s Produções foi até o interior Paulista, no asilo-colônia Aymorés, para conhecer de perto pessoas que foram obrigadas a se distanciar da família depois de ser diagnosticadas com a doença. Resultado desta visita pode ser visto no tele documentário ‘A Última Morada’, que será apresentado em outubro, no Campus I, da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Na coletiva, realizada na última quinta-feira (28), podemos notar que ‘A Última Morada’ é mais que um trabalho de conclusão de curso. Com as histórias de quatro internos do asilo-colônia Aymorés, onde ficavam os pacientes diagnosticados com hanseníase e que ainda sustenta prédios construídos na década de 1930, os presentes puderam perceber que foi uma lição de vida para os produtores do documentário. “É emocionante, as histórias de isolamento são comoventes”, afirma Eduardo Galvão, estudante do 4º ano de jornalismo e integrante do grupo Suburbano’s Produções .

Para instigar ainda mais a curiosidade, o grupo apresentou um trailer do documentário com trechos que mostram depoimentos de senhores, portadores da doença. Os ex-internos contam como passaram tanto tempo confinados e revelam detalhes da convivência dentro da colônia, onde os próprios doentes exerciam diversas funções como prefeito, policial, enfermeiro, construtor, design etc. Submetidos a 40 anos de isolamento compulsório, quando livres da doença e da colônia, tiveram que reconstruir a própria vida sozinhos, porém muitos não conseguiram e voltaram para colônia.

Com duração de um pouco mais de 25 minutos, os produtores do documentário prometem que as entrevistas vão causar uma grande reflexão aos que assistirem, pois desperta a questão da discriminação que os doentes sofreram na época, além de todo o sistema imposto pelas políticas públicas, que isolava e ignorava o problema da Hanseníase.

Suburbano’s Produções é composto pelos alunos Eduardo Galvão, Felipe de Paula, Adnan Nunes, Caio Vinícios Xavier, Rodrigo Foganholi, Renê Afonso de Castro e Tales Jaroletto, todos do 4º ano do curso de jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul).

JULIANA FERNANDA DOS SANTOS

Tele documentário ‘A Última Morada’ retrata histórias do asilo-colônia Aymorés e seus internos

Com o objetivo de trazer ao conhecimento do público histórias de vida de pessoas com Hanseníase, uma doença conhecida popularmente como lepra, o grupo Suburbano’s Produções foi até o interior Paulista, no asilo-colônia Aymorés, para conhecer de perto pessoas que foram obrigadas a se distanciar da família depois de ser diagnosticadas com a doença. Resultado desta visita pode ser visto no tele documentário ‘A Última Morada’, que será apresentado em outubro, no Campus I, da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Na coletiva, realizada na última quinta-feira (28), podemos notar que ‘A Última Morada’ é mais que um trabalho de conclusão de curso. Com as histórias de quatro internos do asilo-colônia Aymorés, onde ficavam os pacientes diagnosticados com hanseníase e que ainda sustenta prédios construídos na década de 1930, os presentes puderam perceber que foi uma lição de vida para os produtores do documentário. “É emocionante, as histórias de isolamento são comoventes”, afirma Eduardo Galvão, estudante do 4º ano de jornalismo e integrante do grupo Suburbano’s Produções .

Para instigar ainda mais a curiosidade, o grupo apresentou um trailer do documentário com trechos que mostram depoimentos de senhores, portadores da doença. Os ex-internos contam como passaram tanto tempo confinados e revelam detalhes da convivência dentro da colônia, onde os próprios doentes exerciam diversas funções como prefeito, policial, enfermeiro, construtor, design etc. Submetidos a 40 anos de isolamento compulsório, quando livres da doença e da colônia, tiveram que reconstruir a própria vida sozinhos, porém muitos não conseguiram e voltaram para colônia.

Com duração de um pouco mais de 25 minutos, os produtores do documentário prometem que as entrevistas vão causar uma grande reflexão aos que assistirem, pois desperta a questão da discriminação que os doentes sofreram na época, além de todo o sistema imposto pelas políticas públicas, que isolava e ignorava o problema da Hanseníase.

Suburbano’s Produções é composto pelos alunos Eduardo Galvão, Felipe de Paula, Adnan Nunes, Caio Vinícios Xavier, Rodrigo Foganholi, Renê Afonso de Castro e Tales Jaroletto, todos do 4º ano do curso de jornalismo da USCS (Universidade de São Caetano do Sul).

JULIANA FERNANDA DOS SANTOS

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

De volta ao vôo 3054





Por Felipe de Paula


Um estudo da repercussão do acidente com o vôo 3054 da TAM. É esse o tema da monografia da estudante de Jornalismo Alice Galoppi, apresentado pela própria autora na noite da última quinta-feira, no campus I da Universidade de São Caetano do Sul – USCS.

Alice propôs-se a analisar as matérias publicadas nas duas primeiras edições das revistas Veja e Época – líderes de tiragem no país – após o acidente do dia 17 de julho de 2007. Para tal a estudante fez um breve histórico de cada publicação, mostrando sua linha editorial e linguagem característica, além de apresentar alguns números sobre os acidentes aéreos da história da aviação brasileira.

Um ponto importante no trabalho de Alice é a avaliação e olhar críticos em relação a abordagens sensacionalistas do ocorrido. A autora comentou sobre a existência de um jornalismo que não se distancia dos fatos e nem mantém neutralidade, ponderando sobre abordagens que emocionam mais do que informam.

Ao final da apresentação, o público formado pelos alunos do 4º ano de Jornalismo da universidade debateu com a autora exatamente sobre questões ligadas ao sensacionalismo. Elementos da capa das duas revistas, como títulos e fotografias, foram discutidos sob o ponto de vista ético e protetor das famílias das vítimas.

Vídeo-documentário retrata a história do asilo-colônia de Aymorés





Na última quinta-feira (28) o grupo Suburbano’s Produções mostrou, em formato de vídeo, o trabalho de conclusão de curso (TCC). O projeto foi apresentado em sala de aula, aos alunos do 4º ano de jornalismo, na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).

Com um tema que conta a história do asilo-colônia Aymores e retrata as pessoas que habitou o local, o grupo explicou o motivo da escolha. “Escolhemos este tema para explicar como o local funcionava e como era a vida das pessoas. Antigamente o lugar era conhecido como depósito de corpos, mas o intuito é desmistificar esse conceito”, disse Eduardo Galvão, um dos integrantes da Suburbano’s.

Por fim, a equipe mostrou um trailer do vídeo que será o produto oficial apresentado na banca do TCC. O grupo também tirou dúvidas dos alunos.


(Felipe Garrucho)

Monografia mostra sensacionalismo de Veja e Época na divulgação do maior acidente aéreo da aviação brasileira.



A estudante de jornalismo Alice Auler, apresentou na quinta-feira (28) parte do trabalho monografia, que retrata o sensacionalismo nas revistas Veja e Época sobre a tragédia do vôo 3054, maior acidente aéreo da aviação brasileira. O estudo foi explicado em sala de aula aos alunos do 4º ano, na Universidade de São Caetano do Sul (USCS).


Alice mostrou em forma de estatísticas a quantidade de acidentes aéreos em todo o país nos anos de 2006, 2007 e 2008. Em especifico, ela comparou a maneira como Veja e Época noticiaram o acidente com o Airbus A320 da TAM, em Congonhas, na noite de 17 de julho de 2007. “Em algumas edições verifiquei a existência do sensacionalismo. Em outras a ocorrência é menor”, explicou.


A aluna também explicou as características e os formatos das duas revistas e como os conteúdos divulgados para chamar a atenção do leitor. Ela ainda informou que a conclusão da analise não está totalmente pronta. A monografia será apresentada à banca do TCC em outubro.


(Felipe Garrucho)

Saudades dos velhos e bons tempos varzeanos




Por Celso M. Rodrigues

A importância do futebol de várzea em São Paulo é clara, tanto para os tempos áureos do futebol, nas décadas passadas, quanto para os dias de hoje, onde esse tipo de modalidade, além de revelar grandes jogadores para o futebol profissional, proporcionava a reunião entre amigos aos finais de semana, onde os pais levavam os filhos para assistir os campeonatos varzeanos e amadores.

Durante muito tempo, os campos erguidos e mantidos às margens dos rios ou ao lado de indústrias se transformaram em autênticas fábricas de jogadores. Aos poucos, com o crescimento da cidade, muitos campos foram destruídos, mas, se por um lado a antiga e valorizada várzea não revela tantos atletas quanto no passado, o futebol amador faz sua parte e continua forte. Prova disso são os inúmeros jogos, aos finais de semana, com clubes que sobrevivem graças ao esforço, dedicação e crença de alguns fanáticos que viveram os velhos e bons tempos do futebol varzeano.

E como poderia não ser? Ronaldinhos, Romarios, Denilsons, Kakas, uma infinidade de jogadores, de craques, sendo fabricados nos antigos campos, que hoje não abrigam mais esse Incentivo, que agora fica a cargo dos grandes clubes. Ou seja, passou-se a limitar quem pode ou não seguir a carreira, afinal, uma pessoa de classe social baixa não teria as mesmas condições que uma de melhor posição social, não teria o mesmo acesso aos clubes de grande porte e nome, logo estariam fadados ao fracasso, ainda que fossem craques. É claro, a gente vai sempre ouvir aquela frase: mas fulano ou ciclano era pobre, veio de família humilde. Sim. Mas não reflete a realidade, o volume de crianças com potencial é muito grande, mas por serem de classe social baixa, não têm a mesma oportunidade que uma criança de uma família com estrutura social e financeira.

Mas é claro, a várzea hoje, virou um reduto do encontro entre os craques que fizeram nome no passado e hoje aparecem para lazer, ou mesmo, os jogadores que estão de folga nos seus clubes ou de férias e voltam ao bairro onde nasceram para rever os amigos e matar a saudade dos velhos e bons tempos de várzea.

Muitos desses craques, a maioria, veio da periferia, onde o futebol no fim de semana é a reunião de bairro, a consagração de determinado jogador ao marcar um belo gol, ou ainda, onde poucos têm acesso e se quer consegue enxergar o que acontece naquela comunidade. Onde o índice de criminalidade, talvez, seja o ponto mais comentado pela sociedade, pois um campo de várzea, geralmente, está situado numa área de classe baixa, e o pouco que se sabe é muito diante dos fatos.

Com o progresso, globalização, expansão comercial fica cada vez mais difícil manter os pequenos clubes e campos destinados a esse tipo de modalidade, afinal, edificações são erguidas com o propósito de sanar a falta de moradia, ou para fins comerciais, ou ainda, com a única e exclusiva finalidade de criar grandes conglomerados, que se formam na fusão de vários empresários, investidores e até empresas do ramo de construção civil, ou de outro ramo de negócio. Fato que torna cada vez mais escassa as áreas destinadas ao futebol varzeano, e como conseqüência, reduz a oferta de oportunidade de inserção social por meio do esporte, para os pobres.

Para o jornalista Luiz Prudêncio, formado pela USCS, Universidade Municipal de São Caetano do Sul, ir para um jogo de futebol de várzea pode representar o encontro com um ídolo do seu time do coração ou até mesmo rever velhos jogadores que fizeram nome no futebol profissional e hoje já estão aposentados.

“Muitas vezes você chega no campo de futebol de várzea e acaba encontrando jogadores antigos que fizeram carreira em grandes clubes e hoje tiram um lazer na várzea, ou até encontrar jogadores em atividade, mas em seu dia de folga tirando um lazer com velhos amigos.”, afirma o jornalista.

Muitos desses jogadores da várzea completam seu orçamento, com cachês que recebem de times que precisam de reforços para disputar alguns campeonatos.