sexta-feira, 30 de abril de 2010

Grupo Tapa inicia espetáculos com a obra “Vestir os Nus”

Fundado em 1979, no Rio de Janeiro, o Grupo Tapa de São Paulo (sigla para Teatro Amador Produções Artísticas) completa 31 anos em 2010 e inicia os seus espetáculos neste ano com a peça “Vestir os Nus”, um clássico do teatro moderno, escrita em 1922 por Luigi Pirandello.

Trata-se da estreia nacional do grupo, que pretende voltar com um novo festival de peças e atingir o público jovem. Após formar uma geração de atores, o Tapa visa agora ganhar um novo legado de fãs para garantir um presente estável no cenário do teatro nacional e um futuro ainda mais promissor. Por isso, busca também uma formalização contemporânea.


“Vestir os Nus” é mais uma obra realista – especialidade da casa – adaptada pelo Tapa. O monólogo apresenta uma insignificante criada e seus dilemas entre o ser e a aparência. A peça terá participação de Beatriz Seagall. O método de levar o personagem ao seu máximo é explorado com o caráter de criar um gênese e uma interpretação própria, sem estereótipos.

De lá surgiram grandes atores nacionais, como Rodrigo Lombardi. Em 2009, o Tapa, que já produziu mais de 40 peças e ganhou diversos prêmios pelo Brasil, fez muitos sucesso com a obra “Cloaca”, da escritora holandesa Maria Goos, que teve participações de Dalton Vigh, André Garolli e Brian Ross. Atuações como esta fizeram o Tapa ganhar ainda mais respeito no cenário teatral.

Hoje, o grupo faz duas ou até três peças por ano. Antes, com mais possibilidades de viabilização, chegou a ter seis peças em cartaz ao mesmo tempo. Isso graças à produtividade e total aceitação do público, que vê o Tapa como uma grande escola do teatro. Com um repertório vasto e sempre direcionado, ganhou respeito dos mais consagrados autores do Brasil.

O projeto artístico do grupo sempre foi alvo de elogios, muito por conta do seu realismo, textos bem interpretados e atuações primorosas. É um modo de contar a vida social deixando o personagem cada vez mais próximo do espectador. Com 31 anos de experiência, o Tapa é um celeiro de grandes obras, sempre pronto para surpreender e encantar.


Éder Fantoni

quinta-feira, 29 de abril de 2010

30 anos de TAPA para todo lado

Elaine Reis

O Teatro Amador Produções Artísticas, que já deixou de ser amador há muito tempo, mais conhecido como TAPA, este ano comemora 30 anos de um teatro bem feito, que formou uma geração de espectadores. Fundado em 1979, no Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1986, ano em que se transferiu para São Paulo trazendo na bagagem força de vontade, determinação, tradição e qualidade, estreou com o conto infantil “Apenas um Conto de Fadas” que foi um sucesso e conquistou o carinho e o respeito do público.

Com mais de 40 peças montadas, o grupo é liderado pelo diretor, Eduardo Tolentino de Araújo, que tem em sua essência um teatro de dramaturgia, além de investir em análises e pesquisas, ele também acredita em novos talentos, em um teatro contemporâneo realista, mas, também jovem e por que não? Afinal de contas o TAPA é conhecido também como um grupo que faz um teatro realista e trabalha basicamente em criar a história do personagem. Uma tentativa de atrair o público jovem sem duvida é o espetáculo “Cloaca”, texto inédito no Brasil, escrito pela holandesa Maria Goos e foi escrito em 2002. A peça mostra o encontro de quatro quarentões, amigos, que trabalham para o Estado, todos eles falam “cloaca” e relembram os bons tempos de faculdade com essa sigla, uma espécie de código utilizado entre eles naqueles bons e velhos tempos. André Garolli, 43, Brian Ross, 50(agora já um cinquantão), Dalton Vigh, 46, e Tony Giusti (idem ao Ross), são os atores, mas são também amigos de longa data, assim como Maarten, Jan, Tom e Pieter, seus personagens.

Ao longo de sua história e sua experiência no “mercado” da arte conseguiu atrair um platéia também composta por aqueles que estudam o teatro, por quem está trilhando um caminho para chegar aos palcos, quem está iniciando e apreciando. E como em muitas interpretações o TAPA é o teatro dentro do teatro, então se tornou uma espécie de espelho, um aprendizado constante, que pode ser melhor aproveitado em um dos cursos para formação de atores, oferecidos pela companhia, ministrados por atores com mais tempo de experiência.

Nesses 30 anos de existência, a companhia já chegou a ter seis peças em cartaz. Este ano o grupo irá encenar uma nova peça de Pirandello, e em seu repertório traz como destaque a atriz Beatriz Segall, que fará um monólogo. Além de Beatriz, vários nomes bastante conhecidos já abrilhantaram os palcos do TAPA, como Rodrigo Lombardi, que foi revelado pelo grupo, Zé Carlos Machado, Bárbara Paz, entre outros.

Depois de tantas peças, tantas histórias pra contar, além de ser bom, de ter como principal objetivo fazer sempre melhor e bem feito, o TAPA tem mais é que festejar e convida a todos a serem “estapeados” com muito bom humor, qualidade, respeito e requinte.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Regiane Bianchini dá palestra na Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Por: Amanda Arpagaus Dotto

Com vasta experiência na área de comunicação empresarial, Regiane surpreendeu os estudantes do 4º ano da Universidade.


Regiane é formada em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em Teoria da Comunicação pela Fundação Cásper Líbero.


Além dos inúmeros cursos de especialização, seu currículo traz grandes e importantes empresas.


Ela trabalhou para o ‘Grupo Carrefour’ como Diretora de comunicação, no ‘Grupo Santander Brasil’ como Gerente geral de comunicação e na ‘Nossa Caixa’ como assessora de imprensa. Além de ter sido sócia proprietária de uma empresa de comunicação chamada ‘Canal de Ideias’.


Em sua visita a USCS Regiane contou suas experiências, dificuldades e vitórias na carreira. Focada principalmente na aquisição e fusão do Santander-Banespa e no novo plano de ações para o Grupo Carrefour, a jornalista contou passo a passo a sua saga para o sucesso.


Bianchini entrou no grupo Santander na época da aquisição, momento bilionário, em que vários grandes bancos estavam mobilizados para a compra do Banespa, e a quantidade de informação e a demanda que o banco recebia eram muito grandes, o que exigia muito mais da área de comunicação.


Regiane contou que na época a área de comunicação tinha apenas quatro funcionários, o que dific ultava muito o denso trabalho, mais também o que o tornou se certa maneira mais satisfatório. A jornalista também narrou a principal agonia destas 4 pessoas: ”Uma de nossas preocupações era não perder a credibilidade, afinal tínhamos grandes objetivos: ganhar posição na América Latina; inserir um grupo novo num mundo globalizado; e criar valores aos acionistas do banco, dentro e fora do país”.


Regiane afirmou que após o sucesso da aquisição, era a hora de suar a camisa para que a fusão também trouxesse bons resultados, e foi o momento em que eles se preocuparam em informar de maneira clara e objetiva, prover os envolvidos de informações úteis, destacar os pontos positivos das mudanças e criar atendimento diferenciado para a imprensa.


Sem negar mais uma especialização (ela também tem em seu currículo Marketing pela ESPM), Bianchini afirmou que muitas vezes o assessor de imprensa é também uma marketeiro, e que é preciso saber valorizar a empresa/pessoa, e destacar os pontos positivo, para que as ações sejam bem sucedidas.


Como boa comunicadora, Regiane segue algumas regrinhas básicas na hora de trabalhar, e garante que o mais importante é ‘’trabalhar com ética, respeito e verdade”.


Regiane Bianchini é ganhadora do Prêmio ABQV na categoria melhor estratégia de comunicação interna Brasil, de Dezembro de 2008, com o programa de qualidade de vida “Viva Melhor”, e do Prêmio Aberje de melhor jornal interno de empresa do Sudeste de 2002/2003 e melhor plano estratégico para imprensa – aquisição e fusão do Banespa pelo Santander em 2002.





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como não perder a credibilidade, não falando?

Por Eric Douglas 12/04/2010

Uma palestra foi realizada na fria noite de quinta-feira (08), para os alunos do 4º ano de jornalismo, da USCS, que receberam a visita da ex-assessora de imprensa do Grupo Santander Brasil, Regiane Bianchini, no (Campus 1) da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, na avenida Goiás.


Ela é Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, pós-graduada em Teorias da Comunicação pela Fundação Cásper Líbero. Além de cursos de especialização em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Jornalismo Cultural pela (PUC-SP) e Corporate Affairs pela Fundação Getúlio Vargas.Atualmente é mestranda em Comunicação Inovação e Tecnologia na (USCS). Regiane já foi repórter e trabalhou nas assessorias da Nossa Caixa, Shopping Ibirapuera, Carrefour, entre outros.


A conversa foi em um tom de bate-papo com histórias da carreira profissional e experiências vividas em mais de 20 anos em assessoria de comunicação. “O que o repórter precisa saber?” Indaga Regiane. A pergunta é o resultado da experiência de quem esteve do lado do repórter e agora a resposta vem de uma assessora de imprensa.


Assessoria de imprensa e comunicação interna na aquisição do Banespa


“Eu cheguei no Santander antes do leilão para reduzir os ruídos na comunicação e ficamos trabalhando um tempo e não tínhamos informações se o Grupo Santander compraria de fato o Banespa”, relembra Regiane, sobre o leilão em qual o Grupo Espanhol arrematou em apenas 7 minutos, com um único lance de 7,05 bilhões, quase 5 bilhões a mais do que a segunda melhor oferta, feita pelo Unibanco.


“Uma jornalista da Folha me encheu a paciência a semana inteira antes do leilão, ela queria a confirmação da desistência no Grupo Santander no leilão. Eu não tinha essa informação e que estávamos na briga, mas ela queria soltar a matéria de qualquer maneira”, conta Regiane, da “barriga” que causou a demissão da repórter e foi manchete na Folha em 26 de novembro de 2000.


Mudança de postura no atendimento à imprensa no Carrefour


Em 2008, Regiane foi convidada para trabalhar na assessoria do Carrefour. Com o objetivo de melhorar a imagem da empresa e o relacionamento para uma comunicação mais acessível com os jornalistas. A pauta que os jornalistas queriam “criar”, projetos, entre outros. “A parte de sustentabilidade e problemas internos eram os que mais preocupavam o Presidente da empresa”, conta.


“Vocês desejam trabalhar em qual área após a formação?”, Indaga. A maioria dos estudantes de jornalismo sonham com a televisão. Mas, Regiane com sua baixa estatura fez carreira e comandou equipes na assessoria de comunicação.

(Foto: Raquel Nantes Tavares)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Regiane Bianchini conta sua experiência e dá dicas aos estudantes de jornalismo da USCS


Os avanços tecnológicos, o crescimento do mercado mundial, a invasão de novas mídias e novas oportunidades aguçam o “paladar” humano. Os interesses estão voltados a uma boa aparência, a um bom relacionamento com os meios de comunicação de massa, e é ai que entra o papel do Assessor de Imprensa, e é nesse segmento que está uma boa oportunidade na área da comunicação.


E ninguém melhor para falar do assunto do que Regiane Bianchini, Jornalista, formada pela Universidade Metodista em 1987, com mais de 20 anos de bagagem ela atuou em empresas líderes de mercado, como: o Banco Santander e a rede francesa de supermercados, o Carrefour.


Convidada pelo professor de Assessoria de Imprensa, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Arquimedes Pessoni, na noite do dia 8 de abril, Regiane contou um pouco de sua experiência aos alunos do 4ª ano de Jornalismo, num bate-papo bem descontraído.


Regiane acompanhou de perto, participou da privatização e fusão do banco Banespa, e soube usar a sua experiência para passar aos estudantes a necessidade de ser um profissional sensato, de zelar pela imagem do seu assessorado, de se ter jogo de cintura. Também ressaltou as dificuldades enfrentadas por ela e seus poucos parceiro profissionais na transição do banco, no momento auge das negociações e acima de tudo o cuidado ao ligar com outros amigos da profissão “que estão do outro lado do balcão”, brincou, Regiane.


Outra empresa em que Regiane Bianchini teve que “rebolar” bastante foi o grupo Carrefour que mantêm atualmente cerca de 1700 lojas em todo país e como salientou Regiane, a empresa também é campeã em processos jurídicos, bem como casos de desacertos e “ruídos” no sistema de segurança, que por várias vezes causou vários constrangimentos aos seus eventuais clientes, roubos de carros dentro do estacionamento das lojas e por ai vai, afirmou a jornalista, que também aproveitou a deixa para comentar com os estudantes questões éticas e deu dicas de como lidar em algumas situações, como evitar ruídos na comunicação, como instruir seu assessorado, a importância de expor suas idéias e muitas vezes mudar as idéias do chefe, saber o momento de certo de fazer uma coletiva, respeitar os padrões da empresa, saber o momento certo de falar, o que falar e para quem falar, comentou sobre a atenção que se deve dispensar aos colegas que estão nas redações, a importância de manter uma boa comunicação interna e externa, como se portar em momentos tensos, de crise, entre outros toques ela frisou a importância da força de vontade, e orientou aos futuros profissionais para não esperarem as coisas acontecerem, mas sim fazer as coisas acontecerem.



Elaine Reis

Uma aula sobre assessoria de imprensa


Na quinta-feira passada(08) esteve presente na Universidade Municipal de São Caetano do Sul, a assessora de imprensa do Carrefour Regiane Bianchini. Ela debateu com alunos do 4 ano de Jornalismo os desafios de uma assessoria de imprensa.

Além disso, Regiane trabalhou com marketing no Banespa, hoje Santander. Na primeira aula, ela falou dos acontecimentos que teve no Banespa como a intervenção no banco em 1994 e a greve dos funcionários no ano 2000, por conta do acordo para ter o Banco Santander como fusão.

No Carrefour, ela fez vários cases (marketing) explorando a marca do hipermercado francês. O de maior destaque foi no Estado do Rio Grande do Sul, onde aparecia um homem usando bombacha e tomando chimarrão para atrair consumidores para uma promoção.


Na segunda aula, estiveram cerca de 20 alunos acompanhando a palestrante da noite e perguntando sobre o que ocorreu de importante quando ela trabalhou nestes dois lugares e como era a convivência


Um dos pontos mais interessantes foi quando Regiane falou da fusão entre os bancos Banespa e Santander. Para ela, a parceria entre as duas empresas gerou um grande crescimento no Brasil e na América Latina. “A união entre os dois bancos serviu para fortalecer a marca no mundo e consequentemente aumentou o número de clientes” afirma.

Enfim, a palestra serviu para esclarecer as dúvidas do que realmente faz um assessor de imprensa e qual a melhor maneira de divulgar um produto.



Antônio Roberto

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Regiane Bianchini ensina o caminho das pedras aos aspirantes a jornalistas

Por: Raquel Tavares Nantes

Em bate-papo com alunos do 4º ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) no último dia 08, a jornalista Regiane Bianchini mostrou que muitas vezes o trabalho de jornalistas pode não ser percebido, mas está presente na maioria das grandes instituições e faz muita diferença. Jornalista há mais de 20 anos, Regiane já atuou em empresas multinacionais de grande porte, como o banco espanhol Santander e o grupo francês Carrefour.



No banco, colaborou com os processos de comunicação sobre a compra do Banespa em leilão que rendeu matérias especulativas, protestos sindicais e noites mal dormidas pelos assessores. Um show a parte, como relatou Regiane, foi o dia do leilão, com a presença do dono do Santander, o colombiano Gabriel Jaramillo, e o arremate do Banespa por 7 bilhões de reais.

Apesar de falar de grandes números durante a conversa, Regiane não deixou de lado a humildade que, segundo ela, todo jornalista deve manter. “Todos os dias você aprende, mas tem que ter humildade para isso”, enfatiza e completa: “jornalista tem que fazer a lição de casa antes de disparar uma informação. Tem que trabalhar com ética, respeito e verdade”.

Questionada sobre a importância dos cursos que fez após a formação na Universidade Metodista em 1987, a jornalista relatou que tinha preconceito contra áreas como marketing, por exemplo, porque acreditava não terem nada a ver com a profissão que escolheu. Com a experiência, porém, percebeu o inevitável: “o jornalismo te dá a técnica, mas tem que ter outra formação, para buscar sempre mais. Tem que ter vontade e ir em busca daquilo que quer”.

Ao final da palestra, Regiane comentou sobre os avanços da tecnologia e do campo que se abre aos jornalistas na área das mídias sociais. Mas alertou que as oportunidades escapam se não houver proatividade: “Se quiser ver acontecer, não espere cair do céu, faça”, arrematou.

Regiane Bianchini na USCS

Jornalista experiente em Assessoria de Imprensa dá palestra a alunos.




No dia 8 de abril a jornalista Regiane Bianchini esteve na Universidade Municipal de São Caetano do Sul palestrando aos alunos do quarto anos de jornalismo sobre sua experiência profissional exercida em assessoria de imprensa.

Bianchini explanou sobre seu trabalho junto ao grupo Santander, desde o fim da década de 90 – quando o grupo aspirava a compra do banco Banespa – até o ano retrasado, quando o Grupo se juntou ao Real. Na época das negociações de compra do Banespa, a mídia bombardeava contra a privatização do mesmo. A jornalista explicou que houve uma necessidade de convencer os espanhóis sobre a importância da comunicação entre eles e a mídia brasileira. Dessa forma criou-se a formação de um plano interno de comunicação, buscou-se atender a todos os jornalistas, e principalmente, reduzir os ruídos causados pela grande mídia sobre a negociação.

Avessa a atuação na área de assessoria de imprensa bancária, Bianchini narrou as dificuldades enfrentadas ao assessorar um grupo de varejo – no caso o Carrefour – que possui mais de 1700 lojas em todo País.

No mais a jornalista alertou aos estudantes a importância dos estudos seja para qualquer área de atuação desejada, enfatizou que o jornalista é prestador de serviço e que existe, no mercado, a necessidade de passar informações de forma correta e clara.

Danielle Forte de Oliveira

Assessora de imprensa dá dicas para futuros formandos em jornalismo

Os estudantes de jornalismo sempre têm dúvidas sobre algumas questões e uma delas é do que irão encontrar quando estiveram no mercado de trabalho. E para estudantes do 4º ano de jornalismo, as dúvidas são ainda maiores que com o famoso TCC ( Trabalho de Conclusão de Curso) algumas das características que irão encontrar no dia-a-dia estão inclusas neste longo trabalho. 

Mas a assessora de imprensa Regiane Bianchini esteve no último dia 8 de abril, na Universidade de São Caetano do Sul (USCS), para dar uma palestra para os alunos que estão prestes a se formar e dar algumas dicas de como é está área da comunicação em que cada vez mais está tendo o seu mercado expandido, seja qual for a editoria em que pode ser trabalhado.

Para isso, Regiane trouxe a sua experiência de 20 anos entre vários grupos importantes como a Nossa Caixa e do Grupo Santander como assessora, para dar maiores explicações de como este processo funciona. Em sua apresentação, houve uma explicação sobre a fusão do Banco Banespa com o Santander, mostrando que deve sempre haver planos para que todos saibam do que estava ocorrendo naquela transição e todos entendam os benefícios.

Com isso, foi necessário que houvesse uma divulgação externa maior para que clientes de ambos os bancos entendessem o que estava acontecendo, a inserção de um banco que visava o domínio dentro da América Latina, mas com uma informação precisa, com ações especificas, atendimento à todos os jornalistas para que não haja “distorção” daquilo que está sendo falado, entre outras ações que definam o produto que está sendo comercializado.

No caso, este produto é a fusão entre os bancos, mas há diversas outras características como é o caso da experiência de Regiane no Grupo Carrefour, que mostra que apesar de ser uma marca forte, o mercado do varejo explora pouco os seus benefícios juntamente a imprensa e o objetivo é mudar esta ideologia através da implementação de manuais de imprensa que melhore este relacionamento não só com jornalistas, mas que solidifique tais ações para que aumente cada vez mais seu público-alvo.

Para finalizar a palestra, Regiane Bianchini, além de responder algumas dúvidas dos estudantes, deu alguns conceitos que ela acha prioritários para que os futuros jornalistas não repitam alguns erros, desde a ética dentro do jornalismo até a qualidade da informação para que seja bem definido o que está sendo passado para entendimento de todos.
RICARDO CONSTANTINO TRUS