domingo, 14 de outubro de 2007

Ao encontro do céu


As igrejas tem crescido em todo país graça a força dos adolescentes que movem esta indústria pela fé.

Por: Eduardo Chaves

A polemica sobre o assunto religião não assustou as alunas da Universidade Municipal de São Caetano do Sul Priscila Bertucci, Priscila Bueno, Daiana Rocha e Noemi Rocha ao desenvolverem um livro reportagem sobre os jovens que buscam a igreja por opção.

A relevância do tema fica por conta de uma pesquisa realizada pelas alunas sobre o crescimento deste movimento em nosso século, segundo o IBGE o Brasil é o país com a maior diversidade de religiões do mundo.

A opção de livro reportagem sugere que exista um fio condutor que irá amarrar as histórias e conduzirá o leitor aos caminhos discutidos pelo grupo. Um jovem de vinte e um anos que faz parte da geração que tem a fé como uma questão de escolha pessoal é o protagonista deste drama real. Junto a este relato, outros depoimentos serviram como cenário para contextualizar a ação.

Os assuntos como o uso de drogas e sexo dá ao leitor apenas a possibilidade de enxergarem como as diferentes religiões tratam sobre o tema, mas não existe a idéia de influenciar a leitura. O trabalho tende apenas a informação, Priscila Bueno afirma que criar um trabalho sem o viés do preconceito foi um dos grandes desafios do grupo: “todos nós temos uma bagagem de experiência própria, quando se deparamos com algo diferente a primeira coisa que acontece é o estranhamento e não queremos dar ao livro um aspecto tendencioso”, relata.

Segundo Noemi Rocha o grupo teve que estudar um pouco sobre todas as religiões para entender os paradigmas e doutrinas de cada uma. “Foi um trabalho difícil, no início não imaginamos que o assunto pudesse ter tantas opiniões diferentes. Ao mesmo tempo nos víamos neste trabalho uma possibilidade de discussão entre o nosso público alvo que são pessoas de 17 a 24 anos”, explica.

Quando questionadas sobre o andamento do trabalho elas afirmam: “estamos nos acertos finais, o trabalho é longo e exigiu muito de todas nós”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal, mas reveja acentuação. Hifenizar público alvo.