domingo, 28 de outubro de 2007

O campo esportivo e a mulher


A aluna Thalita Cardoso Aguiar do 4ª ano de jornalismo do Imes apresentou no último dia 16/10 seu Trabalho de Conclusão de Curso a monografia “Mulheres no Jornalismo Esportivo”.

Como ela mesma abordou apesar da mulher ter conquistado seu espaço no mercado de trabalho ainda existe um certo preconceito no setor de jornalismo esportivo, “Temos várias profissionais que trabalham neste segmento como Renata Fan, Marilia Ruiz, Cida Santos, mas o preconceito ainda é grande” explica a aluna. Até os anos 90 a presença feminina no jornalismo esportivo era inexpressivo, na década de 90 a repórter e comentarista Regiane Ritter se destacou justamente por conseguir seu espaço na imprensa.

Já em 1991 ela alcançaria o prêmio de melhor jornalista esportiva do Estado de São Paulo, abrindo com muita competência e personalidade um marco na expansão das mulheres na profissão.

Thalita que pretende trabalhar neste setor do jornalismo, ainda cita que apesar da mulher ter alcançado seu espaço ainda sofre discriminação ou por sexo ou por sua capacidade intelectual, a um tempo atrás não existia sala de imprensa para coletivas então os repórteres entravam no vestiário para suas reportagens e os atletas geralmente estavam nus e como entender a presença de uma mulher em um vestiário masculino? É uma situação complicada, mas como hoje existem as salas de imprensa para entrevistas este tipo de situação não existe mais.

A mulher pode sim ter seu espaço, ela não quer tomar o lugar dos homens, basta acabar com esse pensamento machista de que por ser o sexo “frágil” não cabe profissional mulher neste meio.


Edson Fonseca

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