
Ao receberem a notícia da gravidez, o jovem casal pula defelicidade no consultório médico. Alguns meses depois, descobrem que o filho tão aguardado é um anencéfalo, ou seja, possui um defeito na formação do feto que causa a ausência do cérebro. Um grande sentimento de tristeza envolve o casal, que ao mesmo tempo, está repleto de dúvidas a respeito do futuro do bebê.
Dentre 700 crianças que nascem hoje no Brasil, uma é personagem do caso citado acima. Qualquer mulher está sujeita a passar pelo caso e os fetos que possuem anencefalia não possuem expectativa de vida, podendo sobreviver poucos minutos após o parto, em casos raros, podem viver alguns meses ou até mesmo morrerem no próprio ventre da mãe. A única prevenção é a vitamina chamada “ácido fólico”, que pode diminuir em até 60% o risco do bebê desenvolver a doença.

Segundo Felipe Mesquita, membro do grupo, é fundamental trabalhar o lado psicológico dos pais: “A mãe que tem uma gestação assim, deve ter um acompanhamento de um especialista para cuidar do lado emocional e psicológico, pois é fundamental a preparação para uma pessoa que vive esse caso”.
O documentário é divido em três blocos e conta com a participação de oito especialistas, dentre eles, o geneticista Thomas Gollop, que foi o primeiro médico a obter uma autorização da justiça brasileira para realizar um aborto de um feto com anencefalia em 1992.
O vídeo-documentário foi apresentado para os alunos do 4º ano de Jornalismo da Universidade no último dia 28, e será exibido no mês de Outubro para a banca examinadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso.
Marcus Oliveira
Um comentário:
Ótimo, parabéns.
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