terça-feira, 4 de setembro de 2007

“Ele pode viver, doutor?”




Renata Cattaruzzi
Um problema que pode acontecer com qualquer mulher. Esta é a definição que o geneticista Thomas Gollop dá a doença anencefalia. Ainda pouco conhecida, trata-se de um defeito na formação do feto, que causa a ausência de cérebro. A criança passa a ter pouca ou nenhuma expectativa de vida, já que pode morrer ainda no útero da mãe ou até algumas horas depois do parto.

Thomas e mais oito especialistas participaram do vídeo - documentário “E agora mãe? Anencefalia e o direito de escolha”, produzido por alunos do último ano do curso de jornalismo, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul – Imes. Na última terça-feira (28/8), Felipe Mesquita, Maços Félix, Fernanda Lúcia, Ana Carla Molina, Priscila Aguiar e Carolina Duarte apresentaram uma prévia do trabalho, que foi divido em três partes: O que é, Direito de Escolha e Prevenção, para os demais estudantes da instituição.

No Brasil, uma em cada 700 crianças nascem sem cérebro. Fatores nutricionais, genéticos e alimentares podem ser a causa do problema. A única prevenção é uma vitamina chamada “ácido fólico”, que diminui em até 60% o risco de se ter a doença.

Apesar de terem consultado médicos, padres, psicólogos, advogados, entre outros, Felipe conta que a grande dificuldade em produzir o vídeo foi o fato de não encontrarem com facilidade dados concretos sobre o número de casos no Brasil. “Outro grande empecilho foi abordar um tema tão complexo como este, e conseguir com que essas mães, que passaram por uma situação traumática, falasse para estudantes.

Em outubro, o grupo apresentará o vídeo na íntegra, no anfi teatro do Imes, em São Caetano do Sul. Informações pelo telefone da universidade: 4239.3230

Um comentário:

Anônimo disse...

óTimo texto, mas tem o nome de um dos componentes do grupo grafado incorretamente.