terça-feira, 4 de setembro de 2007

Questões da anencefalia são tratadas em documentário


Por Rafael Mestrello

Você já deve ter ouvido falar na “doença” anencefalia, mas às vezes não sabe exatamente do que se trata. É por este motivo que um grupo do 4° ano de Jornalismo da Universidade IMES, de São Caetano do Sul, resolveu criar um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) explicando as questões deste assunto pouco abordado.

Anencefalia, nada mais é do que a má formação de um feto, que, como o próprio nome diz, acaba, por diversos motivos, tendo 100% de ausência do cérebro. Com este problema, a criança acaba morrendo ainda no útero da mulher, ou então vive por algumas horas depois do nascimento, falecendo em seguida.

Mas o que tem a ser explicado sobre isso? Muita coisa. Primeiramente, o grupo pretende abordar as seguintes questões: “O que é”, “Quais são os direitos de escolha das mães” e “Como é feita a prevenção”. Este último ponto, aliás, é de grande importância para a sociedade, já que, de acordo com os estudantes, a precaução é muito fácil de ser feita.

Detalhes de como pode ser feita esta prevenção, além de outros assuntos, como as questões religiosas envolvendo o abordo, estão no vídeo-documentário apresentado pelos alunos no último dia 28 de agosto.

Apesar de o assunto “aborto” sempre causar polêmica, o grupo resolveu não abordar a fundo este tópico. “Este é um assunto que sempre causa discussões. Se fossemos tratar bastante sobre isso, não teríamos tempo de explicar as principais informações que as pessoas precisam ter sobre a anencefalia”, explico Felipe Mesquita, um dos criadores do vídeo-documentário, que tem 25 minutos de duração.

O trabalho conta com cinco depoentes principais, contando com mães e pais que já passaram por este problema. Além disso, oito especialistas explicam os problemas e possíveis soluções que estas pessoas podem passar.

O grupo também faz questão de destacar a mensagem que pretende passar com este vídeo-documentário: “Nosso objetivo é cativar os telespectadores com histórias comoventes e interessantes, para que eles possam discutir sobre o assunto e saber as maneiras de prevenção, que são muito mais fáceis do que se imagina”, explicou Mesquita.

Esta foi uma forma que os alunos encontraram de tratar um tema sério, mas de forma que fique interessante para quem está acompanhando. O documentário “E agora mãe? Anencefalia e o direito de escolha” é mais do que um simples vídeo, já que serve como “alerta” para as pessoas que pensam que isso nunca acontecerá com elas – e o número não é tão pequeno: a cada 700 crianças que nascem, uma conta com a má formação.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom texto, apenas substitua o verbo "acabar" no segundo parágrafo.