terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ascensão e decadência nos trilhos


por Tiago Dias

Paranapiacaba é considerada hoje uma vila londrina escondida em São Paulo. Há até um relógio no lugar mais alto da região que lembra o Big Ben.
A fundação oficial da vila veio por volta de 1835, através da construção de uma estrada de ferro, voltada para expansão comercial do café. O clima europeu veio de uma construtora inglesa, que ficou a cargo de toda a linha a ser criada.

Dessa época gloriosa, sobram somente alguns trens que passam ainda pelo local e os imponentes vagões antigos, corroídos pelo tempo. Mesmo nessa situação, o documentário “Estação final: Paranapiacaba”, de um grupo de alunos do 4ª. ano de jornalismo do IMES – Universidade Municipal de São Caetano, mostra que a linha precária ainda é muito importante para a vila.

Milton Miranda é um dos personagens do vídeo. O ex-ferroviário comenta que se orgulha muito dos filhos trabalharem nesse setor. Certamente, a família de Miranda é uma das poucas que tiram seu sustento das linhas ferroviárias. Quando inaugurada, a vila era praticamente abrigo dos operários. José Calazans, de 83 anos, relembra essa época. O morador mais antigo de Paranapiacaba é um dos poucos que chegaram a conviver com alguns ingleses que fizeram da vila sua residência fixa, bem depois da construção da linha.

Para recordar essas histórias e ver o contraste da situação atual, assista “Estação final: Paranapiacaba” no final de outubro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Faltou fonte primária. Os alunos não têm nome e não falam?