sábado, 23 de agosto de 2008

Violência contra Mulheres, Futebol de Várzea e Revistas sobre Cirurgia estética




Nesta quinta-feira, 21 de agosto, os alunos da USCS prestigiaram as apresentações de Edilma Rodrigues, Luiz Prudêncio Júnior e Daniana Nakamura.


A aluna Edilma tratou sobre o assunto “Violência contra mulheres”, analisando notícias coletadas durante 3 meses em “O Diário de São Paulo e a Folha de São Paulo. Ela entrevistou Delegadas, jornalistas e vítimas de violência.


No Brasil, 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano, isso corresponde a uma agressão a cada 15 segundos. No mundo, em 2003, 63 mil mulheres foram assassinadas, enquanto no Iraque a guerra matou 4.295 soldados em conco anos. “Nem uma mulher apanha porque gosta de apanhar”, explicou Edilma. Na verdade, existe um ciclo de violência. A mulher, após ser agredida, até denuncia seu marido ou companheiro, mas depois de um tempo resolve retirar a queixa. Muitas mulheres tem uma dependência econômica ou emocional o que as impede de romper esse ciclo. Edilma explicou ainda que a violência doméstica não escolhe classe social. O que acontece é que mulheres com condições financeiras procuram um advogado, viajam para o exterior para ‘esparecer’ e ficam de bico calado. Enquanto as mulheres pobres são obrigadas a procurarem ajuda em Instituições.


O objetivo da pesquisa é fomentar discussões, principalmente entre futuros formadores de opinião.


O aluno Luiz apresentou o trabalho sobre “Futebol de Várzea”, que foi um TCC em formato de vídeo. O assunto foi escolhido pela afinidade com o tema. Ele mostrou as dificuldades e explicou como funciona o futebol de várzea. Segundo ele, alguns jogadores profissionais vieram desses pequenos campos, às vezes de terra batida ou então com grama alta, geralmente localizados na favela. Luiz explicou que as maiores dificuldades para realizar o trabalho foram os locais para a gravação. Segundo ele, o grupo temeu o roubo dos equipamentos utilizados para a gravação do vídeo.


A última aluna tratou o tema “Revistas sobre cirurgia estética”, analisando os textos e questionando os elementos jornalísticos. Segundo Daniela, as 12 revistas analisadas possuem elementos publicitários, favorecendo Clínicas e médicos. Ou seja, não informam, apenas trazem propagandas e utilizam modelos para ilustrar a revista.


ALICE AULER GALOPPI

Um comentário:

Anônimo disse...

Nome da última aluna está incorreto.
o jornal é Folha de S.Paulo.
conco?
verbo ter no plural leva circunflexo.
Reveja excesso de "ele" e "segundo".