
O levantamento, que está sendo realizado pela estudante de comunicação social, Edilma Rodrigues, tem como objetivo entender quais critérios o jornalismo utiliza para cobrir o assunto.
A universitária acompanhou por três meses, de novembro de 2007 a janeiro de 2008, num total de 92 dias, as matérias publicadas em dois veículos: Folha de São Paulo e Diário de São Paulo.
No período, saíram 77 notícias na Folha e 79 no Diário que diziam a respeito da violência contra a mulher.
Segundo Edilma, um dado curioso é que na capa só foi publicada uma vez chamada referente ao assunto. Além disso, tem notado que não há discussão sobre o tema entre os formadores de opinião.
A aluna de jornalismo revela também números alarmantes. “No Brasil, dois milhões de mulheres são espancadas por ano, o que significa uma a cada 15 segundos. Enquanto eu falo aqui, imagina quantas já não foram?”
Edilma afirma que para o levantamento, entrevistou alguns jornalistas com intuito de entender como é feita a apuração da notícia. “Queria saber se eles ouvem os dois lados. Alguns saíram pela tangente.”, completa.
A universitária ressalta que vai analisar ainda o modo como a violência contra a mulher foi abordada nos títulos e leads das matérias.
Ela conta por que escolheu o assunto como tese: “Participo de grupos de estudo de gênero há muitos anos. Não é uma coisa nova em minha vida.”
As parciais da pesquisa foram apresentadas aos formandos de jornalismo da Universidade de São Caetano do Sul, na última quinta-feira, 21.
BRUNA DOS SANTOS SERRA
Um comentário:
NOme do jornal: Folha de S.Paulo
Reveja uso de aspas antes e depois do ponto final.
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