Tendo um currículo de dar inveja, com mais de 40 peças montadas, textos de Nelson Rodrigues, Domingos de Oliveira, Millôr Fernandes etc. As constantes mudanças,energia, paciência e capacidade de lidar com seus limites, foi o que fez o Tapa se manter vivo e atrair diferentes públicos.
O grupo tem quatro cursos para atores iniciantes que são baseados nas técnicas teatrais de Constantin Stanislavski, onde os atores tem que entrar em contato com seus próprios sentimentos. O teatro realista.
De janeiro à fevereiro deste ano o TAPA voltou a realizar o projeto “Panorama do Teatro Brasileiro - 2ª Geração” que teve a sua primeira exibição no começo dos anos 80. As montagens que foram apresentadas contaram com atores que se formaram no TAPA, como Sandra Corveloni, Carla Carvalho, Brian Penido, que assinam a direção dos espetáculos “Valsa nº 6”, de Nelson Rodrigues, “As Viúvas”, de Arthur Azevedo; e “Pedreira das Almas”, de Jorge Andrade.O projeto serve para preencher uma lacuna que o próprio teatro brasileiro criou.
Em agosto de 2009 o Tapa estreou a peça “Cloaca”, texto da holandesa Maria Goss, com um dos seus atores mais famosos do grande público, Dalton Vigh. A mais nova peça a entrar em cartaz é “Vestir os nus” de Luigi Pirandello, escrita em 1922, que é considerado um clássico do teatro moderno.
O Grupo Tapa é uma das mais respeitadas referencias do teatro paulista e brasileiro, além de possuir praticamente todos os prêmios teatrais do país.O grupo consegue transitar entre o clássico e o contemporâneo sem problemas.
O Tapa mantém sua proposta de teatro de repertório, mesclando dramaturgia de todos os séculos, brasileira e internacional, em montagens realistas.
Uma das lutas do Tapa é aumentar o número de seções das peças. Tendo apresentações de terça-feira à domingo.Resgatar o teatro como profissão, tirar da dependência dos patrocínios. O Tapa não tem meta, ele vai se adaptado a realidade.
Por: Gabriela Sinelli Martins
Um comentário:
Legal o título e os três últimos parágrafos são bem criativos...
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